Mercado imobiliário “de olho” nas eleições 2018
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A indefinição em torno das questões eleitorais geram insegurança entre o setor imobiliário, sobretudo no tocante à política habitacional que será adotada pelo futuro presidente da República. A análise é do presidente do Conselho Federal dos Corretores Imobiliários (COFECI), João Teodoro da Silva, em entrevista à Rádio Club de Palmas, Sul do Paraná.
Ele avalia que o programa Minha Casa Minha Vida, lançado em 2009, tornou-se um programa de Estado, daí a necessidade de ações de fortaleçam e garantam a sua continuidade. “Senão vamos ‘morrer’ com esse déficit habitacional que nós temos”, completa.
Por outro lado, afirma que determinados setores do mercado, independentemente do personagem que assumir o governo, irão sobreviver sem grandes alterações.
Sobre preferências em torno de ideologias, Silva manifesta que um candidato de visão mais ao centro seria o ideal para o país. “Nem muito ao ar e nem muito à terra. Já tivemos experiências dos dois lados e sabemos que quando se radicaliza, tanto para a direita como para esquerda, enfrentamos problemas graves”, opina. Ouça: