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Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Mapa da Violência revela realidade da região sudoeste

GeralSegurança

por Guilherme Zimermann

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Cresceu o número de homicídios no sudoeste do Paraná entre os anos de 2011 e 2012. É o que revela o Mapa da Violência 2014, divulgado no inicio do mês. Em uma comparação entre os municípios sudoestinos com mais de 10 mil habitantes, em um ano, a taxa de homicídios na região aumentou em 4,6%. Atualmente, a região apresenta um índice de 20,6 mortes para cada 100 mil habitantes.

O Brasil registrou o maior número de assassinatos e a maior taxa de homicídios desde o ano de 1980. Aproximadamente 56,3 mil pessoas foram mortas em 2012. O número de ocorrências dessa natureza aumentaram 7,9%, comparando com o ano de 2011. A taxa de homicídios no Brasil, alcança 29 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes.

[Grupo RBJ de Comunicação] Mapa da Violência revela realidade da região sudoeste — Comparativo entre os municípios do sudoeste (Clique para ampliar)
Comparativo entre os municípios do sudoeste (Clique para ampliar)

Seguindo a mesma tendência, o Paraná também apresentou acréscimo no número de homicídios em 2012, quando 3,4 mil pessoas foram mortas. A taxa de assassinatos do Estado supera a média nacional com 32,7 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na contramão desse cenário, o município de Palmas, em um ano, apresentou uma queda de 23% nos casos de homicídios. Em 2011, 13 pessoas foram mortas no município. Em 2012, o número diminuiu para 10, chegando à uma taxa de 22,7 mortes para cada 100 mil indivíduos. Francisco Beltrão sofreu um acréscimo de 5,5% nos assassinatos, com 19 registros em 2012 e uma taxa 23,5 casos.

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Por sua vez, o município de Pato Branco apresentou números expressivos, com um aumento de mais de 57% em homicídios. No ano de 2011, 14 indivíduos foram mortos em Pato Branco. No ano seguinte esse número subiu para 22, colocando o município no mesmo patamar que o Brasil, 29,8 assassinatos para uma população de 100 mil pessoas. Os índices do município ultrapassam os de países que vivem sob conflitos como o Sudão (24,2), ou o México (22,7), que enfrenta uma violenta guerra contra o tráfico de drogas.

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