Histórias que motivam, APAE de Chopinzinho completa 25 anos
Educação e Cultura
por Francione Pruch
Neste final de semana a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Chopinzinho, completa 25 anos. Um jantar foi preparado para homenagear ex-presidentes e diretores da escola. O evento acontece na AABB, a partir das 20 horas, desta sexta-feira (27).
O atual presidente da entidade, Gilmar Cervo, diz que todos estão trabalhando muito no evento, “o pessoal está engajado para que todos gostem”. O ingresso para o jantar custa R$ 25,00.
O cerimonial será um momento para lembrar-se de histórias, fatos que marcaram os anos da escola. “Eu gosto de vir, fazer bastante amizade, gosto de esporte, tênis de mesa. É bom de vir aqui, são todos companheiros, a gente se sente em casa. Eu digo que eu tenho duas famílias, tenho a minha e a APAE que é outra família”, conta o senhor Antônio Scopel, 51 anos. Ele têm paralisia cerebral e é aluno há 11 anos.
A história do senhor Antônio é uma de muitas contadas e vividas ao longo dos 25 anos da Escola Professora Thereza Furigo. Criada no dia 29 de junho de 1989, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais contou com o trabalho da professora Almira Pompeu da Silva, para fundar a instituição em Chopinzinho. Com o primeiro nome de “Passo a Passo”, iniciou suas atividades em 18 de março de 1991, num prédio cedido pela Associação de Senhoras de Rotarianos, em anexo à casa da amizade. 11 alunos estudavam na escola comanda pela diretora da época, Oneide Cecato dos Santos.
A quinta e atual diretora da APAE, Ana Maria Zanette Bosa, ajudou na criação da escola e hoje têm a oportunidade de comandar o estabelecimento, “para mim é uma grande satisfação estar à frente desta escolar e comemorar os 25 anos da entidade. Temos só a agradecer Chopinzinho, sempre colaborou e não vemos preconceito”.
Para a professora de educação Física Sirlane Bonomi Fuchs, o tempo de trabalho na escola foi de muito aprendizado, seja aquele repassado aos alunos, ou o que ela aprendeu com eles, “esses dez anos foi um aprendizado muito grande. A gente passou a ver as pessoas de outra forma, cada um é diferente do outro, tem suas limitações, potencialidades e ninguém é mais ou menos por isso. Então me ajudou muito como pessoa a ver o mundo com outros olhos”.