Granizo provoca estragos em mais de 4 mil edificações em Francisco Beltrão
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por Evandro Artuzzi
Moradores de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, foram surpreendidos na noite desta sexta-feira (29) com uma intensa chuva de granizo e fortes rajadas de vento de 82 Km/h. O fenômeno climático aconteceu por volta das 21 horas e provocou estragos em milhares de edificações, além da queda de algumas árvores.
De acordo com a Defesa Civil, a queda de granizo durou cerca de 4 minutos, o suficiente para danificar a cobertura de residências, estabelecimentos comerciais, prédios públicos, na cidade e no interior. Todos os bairros tiveram problemas, porém os mais afetados foram Vila Nova, Jardim Seminário, Miniguaçu, Cango, São Cristóvão e Alvorada.
A coordenadoria regional de Defesa Civil estima que mais de 4 mil edificações tenham sido danificadas, isso num levantamento preliminar. Conforme o comandante do 3º Subgrupamento de Bombeiros Independente, Major Heitor Soster, cerca 600 pessoas foram atendidas entre a noite de sexta e madrugada desta sábado (30), com lonas plásticas. A distribuição foi feita com auxílio da Defesa Civil Municipal.
O prefeito Cleber Fontana, assim que soube do problema, acionou vários setores da administração e se reuniu com coordenadores da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para avaliar os prejuízos, bem como traçar um plano de atendimento as famílias afetadas. Devido à gravidade, ainda na noite de sexta-feira, decretou Estado de Emergência. Além do atendimento da Defesa Civil, donos de lojas de matérias de construção abriram as portas durante a noite para fornecimento de lonas plásticas.
De acordo com o subtenente Anselmo Gross, coordenador municipal de Defesa Civil, apesar dos danos não houve registro de pessoas feridas. Entretanto, muitos animais morreram atingidos pelo granizo. No centro da cidade, dezenas de pombos foram encontrados mortos e também um anima doméstico (gato) morreu atingido pelo granizo.
No interior também houve mortandade de aves e animais, além de danos bastante consideráveis em casas e galpões. As comunidades de Linha São Paulo, Macagnan e Nova Seção, que ficam na região leste do município, foram as mais afetadas. Equipes da Defesa Civil, além de atender as famílias atingidas, também estão avaliando os danos para elaboração do Fide (Formulário de Informação de Desastres), o qual será encaminhado à Coredec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil).
Ouça relato de algumas vítimas (entrevistas concedidas à Rádio Onda Sul FM)