Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
16 de maio de 2024
Rádios

Gilmar Reolon confessa ter assassinado adolescente

Caso Solucionado

Segurança

por redação

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Gilmar Reolon, preso na manhã desta sexta-feira (11) no interior de Francisco Beltrão, prestou depoimento hoje à tarde (07) na 19ª Subdivisão Policial (SDP) e confessou ter praticado mais um homicídio. Além de matar o pai Otávio Reolon, em 2009 na comunidade de linha Triton, a mulher, sogra e os filhos no dia 06 de janeiro de 2010, na comunidade Lajeado Bonito – Enéas Marques, também assumiu a morte da adolescente Indianara Pereira dos Santos, 13 anos, no dia 27 fevereiro de 2010. A menina foi brutalmente assassinada a pedradas e um golpe de facão. O corpo foi encontrado em um matagal próximo a casa da vítima na manhã do dia 28 de fevereiro, um domingo.

Em seu depoimento, Gilmar Reolon contou que estava há três dias sem comer e foi até a casa da vítima furtar alimento. Ele imagina que ninguém estivesse na residência, pois tinha visto os pais saindo com um trator, mas ao chegar se deparou com a menina que saiu correndo. Com medo de ser reconhecido, foi atrás e cometeu o crime, voltando para o mato.

Questionado se conseguiu furtar algo na casa da vítima, disse ter levado apenas um queijo. Durante entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (11), os delegados Wellington Daikubara (adjunto) e David Ricardo Passerino (chefe), da 19ª SDP, deram detalhes sobre o depoimento tomado de Gilmar Reolon.

Conforme eles, o acusado confessou os crimes contando em detalhes como praticou cada um, bem como seu comportamento durante esse período de três anos em que ficou foragido, escondido na mata. Gilmar Reolon foi autuado pelos crimes de homicídio e também pelos furtos que praticou em propriedades rurais nas linhas Triton e Rio Tuna. Conforme o delegado Wellington, somente pelos homicídios o acusado pode ser condenado a uma pena máxima de até 180 e mínima de 72 anos.

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Depois de prestar depoimento e ser autuado, Reolon foi encaminhado ao IML de Francisco Beltrão e passou por exame de lesão corporal, sendo em seguida recolhido ao setor de carceragem temporária da 19ª SDP, onde permanece à disposição da justiça. Mesmo com a prisão, algumas diligências ainda devem ser feitas pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Passerino, algumas questões ainda não estão bem esclarecidas e devem ser averiguadas pela polícia.

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