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Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Forrest Gump palmense é preso mais uma vez

Polícia

por Guilherme Zimermann

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[Grupo RBJ de Comunicação] Forrest Gump palmense é preso mais uma vez

A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu nesta sexta-feira (01º), um homem, de 39 anos, suspeito de cometer estelionato e praticar golpes em Belo Horizonte, utilizando-se da tragédia de Brumadinho. Natural de Palmas, Sul do Paraná, o elemento tem uma extensa ficha criminal.

De acordo com a PM, o indivíduo identificava-se como Policial Federal e pedia doações de celulares em shoppings populares no centro de BH, dizendo que os aparelhos seriam utilizados para a operação de drones e para ajuda de pessoas em Brumadinho.

O segurança de um dos shoppings, desconfiado das atitudes do homem, acionou a polícia. Inicialmente ele alegou que seus documentos de agente policial tinham ficado em Brumadinho. Segundo o jornal ‘Estado de Minas’, ele se identificou como Cléber Noronha, porém os militares encontraram uma outra identidade com a fotografia dele na mochila que carregava. Após diversos questionamentos, ele acabou admitindo que não era policial. Com ele a polícia apreendeu três celulares e um rádio comunicador. Em um dos aparelhos, os policiais encontraram fotos dele no local do rompimento da barragem, onde ele trabalhou alguns dias como voluntário.

Em setembro de 2017, ele foi detido em Pato Branco, Sudoeste do Paraná, sob suspeita de se passar por policial federal. Ele vestia uma camisa da corporação e portava uma carteira de identificação funcional e um simulacro de arma de fogo. Atualmente, ele estava em regime condicional.

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Com várias passagens pela polícia por estelionato, o elemento era conhecido em várias regiões do país pelo alcunha de Forrest Gump (Contador de Histórias). Um dos casos de grande repercussão, inclusive nacional, está no envolvimento do detido na construção de uma história sobre um suposto plano para sequestrar o então governador do Paraná, Roberto Requião, fato que repercutiu em todo o Brasil, em 2007. Na ocasião foram envolvidos na mirabolante narrativa advogados, políticos de Palmas e até um Delegado de Polícia.

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