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Grupo RBJ de Comunicação,
05 de maio de 2024
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Família de costureira desaparecida faz manifesto em Francisco Beltrão

Geral

por redação

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[Grupo RBJ de Comunicação] Família de costureira desaparecida faz manifesto em Francisco Beltrão — Marli da Silva Frizanco. Foto: Arquivo familiar
Marli da Silva Frizanco. Foto: Arquivo familiar

Nesta segunda-feira (29) está completando dois meses do desaparecimento da costureira Marli da Silva Frizanco, 47 anos. Desde então, a família não tem nenhuma informação do seu paradeiro e vive angustiada. Em busca de uma solução para o caso, na manhã deste domingo (28), a família reuniu parentes e amigos e fez uma passeata no centro de Francisco Beltrão. Carregando cartazes, pediram uma solução para o caso. O desejo é um só entre todos, encontrar Marli, que sumiu sem levar documento, dinheiro e roupas.

A filha mais velha de Marli, Edilaine Frizanco, contou que o relacionamento dos pais estava conturbado e a mãe pretendia alugar a casa para morar sozinha. “Ela estava muito feliz que teria mais um neto e disse que iria locar uma casa para seguir a vida dela, separada do meu pai. Ela jamais desapareceria sem falar com a gente, sem dar alguma explicação”, disse.

[Grupo RBJ de Comunicação] Família de costureira desaparecida faz manifesto em Francisco Beltrão — Família da costureira se concentrou no calçadão de Francisco Beltrão. Foto: Monique Sfoggia
Família da costureira se concentrou no calçadão de Francisco Beltrão. Foto: Monique Sfoggia

Bastante abalados, os pais de Marli, José Camargo e Maria Francisca da Silva, que moram em Nova Esperança do Sudoeste, fizeram questão de participar da mobilização em Francisco Beltrão. Ambos suspeitam que o genro, José Frizanco, possa ter envolvimento com o desaparecimento da filha. “Ela falou pra irmã dela que mora em Curitiba que ele por diversas vezes já tinha batido nela, só que ela tinha medo de comentar com outras pessoas. Ele é um cara muito frio assim né, tentando sempre se defender, mas no meu pensamento é ele o culpado pelo sumiço dela”, afirmou José.

Dona Maria Francisco da Silva, mãe de Marli, também aponta o genro como suspeito. Ela conta que em uma oportunidade foi ameaçada por ele. ‘ Ele foi até lá na minha propriedade e me seguiu de carro até eu descobrir que era ele, daí falou que ia me fazer uma surpresa, disse que ia colocar um capuz e me pegar dentro de casa. Ele pode até negar, mas me falou isso sim. Eu acredito que ele tem envolvimento sim com o desaparecimento da Marli. No meu coração ela não existe mais, está morta, e isso foi feito por mais de uma pessoa”, desabafou.

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O marido suspeito, José Frizanco, esteve na mobilização e rebateu as acusações dos pais de Marli e de outras pessoas. Negou qualquer tipo de envolvimento com o sumiço da costureira. José não quis gravar entrevista. A família da costureira espera que a mobilização ajude a levantar informações sobre o caso e que a polícia possa esclarecer o sumiço dela o mais rápido possível.

A Polícia Civil de Francisco Beltrão segue com a investigação. O caso está sob responsabilidade da delegada Emanuelle Carolina Baggio, da delegada da mulher. Várias pessoas ligadas a costureira já foram ouvidas pela polícia. Também foram averiguadas informações e denúncias que chegaram ao conhecimento da polícia e da própria família.

 

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