Extinguir a função de secretário, prefeito Caleffi apresenta novo modelo de gestão municipal
Política
por redação
Deve tramitar nas próximas semanas pela Câmara Municipal de São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina. Um projeto que visa extinguir o cargo de Secretário Municipal e criar o de Gestor. A proposta ambiciosa está sendo defendida pelo novo prefeito do município.
Com 37 anos, Rafael Caleffi (PMDB) foi eleito pela primeira vez para comandar a cidade, com aproximadamente 22 mil habitantes. Antes mesmo de iniciar a gestão, já tem causado impacto com as propostas apresentadas. Dentre elas, acabar com os cargos de Secretários Municipais, considerados cargos de confiança e que fazem parte da equipe do primeiro escalão da administração.
“Estou entrando no primeiro mandato, queremos fazer um novo modelo de gestão. Não existirão mais secretários, criaremos as figuras de gestores, acima deles terão dois gestores para coordenar os trabalhos de todas as pastas”. Destaca Caleffi.
Escolhido para ser um dos gestores, o Prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Cantelmo Neto (PMDB), que encerra seu mandato neste sábado (31) aceitou o convite. “A gente gostou muito do jeito que o Cantelmo trabalhou, a forma de gestão pública que ele faz, o trabalho feito por Beltrão”. Além Neto, outra negociação está sendo realizada para que a uma mulher assuma o segundo posto. Ela trabalha na prefeitura de Florianópolis, a expectativa é que nas primeiras semanas de janeiro seja oficialmente anunciada.
Ao todo são seis pastas mais duas autarquias de esportes e cultura. Com a mudança apenas os dois gestores serão responsáveis pelo andamento de cada setor público. A economia que o município pretende fazer ao ano, chega à casa de R$ 500 mil.
Na contramão do que é praticado nas prefeituras do país, o modelo foi inspirado no setor privado. “Temos algumas empresas que adotaram esses sistemas. Creio que será o primeiro do Brasil e tenho certeza que vai dar certo porque vamos trabalhar com resultados”. Frisa o novo prefeito, o qual aguarda o projeto ser aprovado futuramente no legislativo para depois colocá-lo em prática.