“Estou no PDT, pretendo desenvolver um trabalho dentro do partido”, diz Osmar Dias
Política
por Francione Pruch
Faltando menos de um ano para o pleito eleitoral, começa a corrida pelo governo do Paraná. Com duas disputadas ao principal cargo do estado, em 2010 e 2014, o pré-candidato Osmar Dias (PDT) se manifesta publicamente em concorrer pela terceira vez à vaga. Nessa batalha outros nomes ganham destaques também, o Deputado Estadual Ratinho Junior (PSD) e a vice-governadora Cida Borghetti (PP).
Em bate-papo com o jornalismo da Rádio Onda Sul FM, na tarde de segunda-feira (13), Dias falou sobre as viagens pelo estado e o principal ponto debatido nas conversas com lideranças, o pedágio. “Como estou andando de carro, estou atravessando o estado para conversar com lideranças, pessoas que vivem nos municípios. Andando de carro a gente vê o quanto se paga de pedágio no estado. Quem anda de avião ou helicóptero não percebe que o preço do pedágio está muito alto, para o setor produtivo gera um custo bem significativo, principalmente para quem transporta cargas. Precisamos rever esse modelo e fazer nova licitação, acabar com essa conversa de ser prorrogado o atual contrato de pedágio”.
Atualmente, Dias vive impasse sobre qual partido vai disputar o cargo. Recentemente o pré-candidato a presidente da República, Álvaro Dias criou o partido Podemos. O convite foi estendido ao seu irmão Osmar Dias. Mas na próxima segunda-feira (20) acontece reunião da direção estadual do PDT, momento em que Osmar será reconduzido ao cargo de presidente da sigla e oficializado sua pré-candidatura. “Estou no PDT, pretendo desenvolver um trabalho dentro do partido e fazer uma aliança com os partidos que vão apoiar o Álvaro”, frisa Dias.
Falando sobre problemas regionais, o assunto foi às rodovias que cortam o sudoeste. Segundo o pré-candidato, “apresentei em 2010, um projeto de fazer a terceira faixa em algumas rodovias da região. Elas foram feitas em épocas que tinha pouco tráfego, a população aumentou os veículos também e hoje elas não comportam o grande movimento que tem. Em relação a PR 280 tenho um pensamento, não dá de fazer um pedágio no modelo que temos no Paraná, sendo o mais caro do Brasil. O que estou estudando é um novo modelo de pedágio, que cobrando menos, a gente possa manter a estrada em boa conservação”.