Estande da Sanepar na Expobel é um dos mais visitados
Francisco Beltrão
Geral
por redação
Nos primeiros dias da Expobel 2014 mais de 30 mil pessoas já passaram pelo espaço da Sanepar, um dos mais visitados, onde o safári noturno tem sido o destaque. Os visitantes vivenciam a experiência de passar pela trilha que retrata a biodiversidade da fauna e da flora, vislumbrando cerca de 60 espécies diferentes de animais da mata nativa e internacional. A feira teve início no dia 7 de março e permanece aberta à visitação até o próximo domingo, dia 16.
Os animais chamam a atenção do público visitante pela beleza, tamanho e até por constar na lista de extinção, como a harpia, a maior ave do planeta. Uma onça pintada, que pesa cerca de 150 quilos e mede 2 metros de comprimento, mesmo empalhada, impõe sua força como o terceiro maior felino do mundo. No trajeto, estão ainda o jacaré-de-papo-amarelo, a jaguatirica, aves como o papagaio-da-cara-roxa, macacos, roedores e répteis e diversos mamíferos de diferentes regiões do mundo.
Grupos da terceira idade e alunos das escolas municipais estão visitando diariamente o espaço. O professor Alan Ferreira, acompanhando os alunos da Escola Municipal Imaculada Conceição, do distrito de Vila Paraíso, disse que a atração oportuniza conhecimento aos estudantes. “Muitos dos animais expostos nunca foram vistos pelos alunos, nem por foto. Isso contribui para a percepção da variedade da fauna do nosso planeta”, disse. O aluno Fabrício Chichrro, de 7 anos, se encantou com a onça. “É o animal mais bonito”, afirmou.
O agricultor aposentado Getúlio Rech, de 70 anos, disse que achou a exposição bem montada e que se sentiu como se estivesse numa mata de verdade. “É importante mostrar o que existe na natureza e os cuidados que devemos ter com ela, especialmente aos mais jovens, que nasceram nas cidades e não têm ideia de que tipo de animais vivem ou já viveram, muitas vezes em áreas bem próximas da gente”, comentou.
Todo o acervo exposto na Expobel pertence ao Museu de História Natural de Curitiba. As espécies foram doadas para a Universidade Federal do Paraná ou ao próprio Museu após a morte natural ou acidental para que fossem taxidermizados e pudessem ser estudados e mostrados em eventos.
A exposição fica aberta à visitação das 9 às 22h30.