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Grupo RBJ de Comunicação,
26 de abril de 2024
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Epidemia de Sífilis é diagnosticada em Palmas e região

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Um alerta foi repassado ao setor epidemiológico do município de Palmas, Sul do Paraná, nessa quarta-feira (10). Em encontro realizado com agentes de saúde, a Chefe do setor epidemiológico da 7ª Regional, Carla Archetti, disse que a proliferação e os números da doença são assustadores.

Segundo Archetti, Palmas é a cidade com o maior numero de pessoas contaminadas pela Sífilis na regional, desde crianças, gestantes e população em geral. No estado, a regional está com os piores indicadores relacionados a Sífilis.

O levantamento da 7ª Regional de Saúde, apura que um dos principais fatores para a epidemia da doença no município é a falta de prevenção. Relacionamentos com múltiplas parcerias sexuais sem utilização de preservativos, e troca frequente de parceiros. A outra forma de contaminação acontece pelo uso de drogas injetáveis e compartilhamento de agulhas.

A Chefe da Regional lembra que a Sífilis tem várias fases; primaria, secundaria e terciária. A ferida que indica a Sífilis pode ser no pênis, na bolsa escrotal, dedos, lábios ou na parte interna e externa da genitália. Na fase primaria uma ferida única e indolor, que aparece e desaparece espontaneamente. Em fase secundaria os sintomas são mais visíveis, com manchas cor de rosa pelo corpo, nas palmas das mãos, plantas dos pés, começa cair os cabelos e até mesmo as sobrancelhas. A terciária é a fase mais grave e rara nos dias atuais, mas pode surgir após vários anos depois do início da infecção. Na ausência de tratamento, a infecção pode causar lesões nos ossos, coração, cérebro, podendo levar à paralisia, doença mental, cegueira ou até a morte.

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Em cada fase o paciente tem a impressão que se curou, na maioria dos casos o sinal desaparece mesmo sem realização de tratamento, o que seria uma espécie de camuflagem da doença. O tratamento é de fácil realização e deve ser acompanhado pelo setor de saúde no período de um ano após constatação.

Para tirar dúvidas sobre estar contaminado ou não, as pessoas devem procurar o setor de saúde para realizar os testes rápidos, os quais estão disponíveis nas Unidades Básica de Saúde (UBS). Em 30 minutos se tem o resultado dos exames, uma vez diagnosticado, se inicia de imediato o tratamento necessário.

 

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