Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Em Abelardo Luz prefeito é indiciado por “gato” de água.

Abelardo Luz

Geral

por redação

Publicidade

O prefeito de Abelardo Luz – SC, Dilmar Antonio Fantinelli, foi indiciado pelo desvio de aproximadamente 13 mil reais. Além do prefeito, outras sete pessoas também podem estar envolvidas. O indiciamento é por suspeita de furto de água de um edifício público de Abelardo Luz. Segundo a Polícia Civil, estava ocorrendo um  desvio clandestino, que aumentava a conta em mais de R$ 1 mil mensalmente. Este montante estava sendo pago pelo Fundo Municipal de Saúde. A informação foi divulgada no dia de ontem, 27 de fevereiro, pela polícia.

O trabalho de investigação iniciou depois que a polícia recebeu informações de que havia um desvio clandestino de água no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).  Esta água desviada beneficiava algumas famílias residentes no Bairro Alvorada. Quando os policiais chegaram no local para averiguar juntamente com um funcionário da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) confirmaram que um cano ligado a uma torneira do edifício levava água para alguns moradores. No ato, foi cortada a ligação e iniciada a investigação.

Durante o inquérito, a polícia confirmou que depois que houve a ligação clandestina ocorreu um aumento mensal de aproximadamente R$ 1 mil na conta de água do prédio do Caps. Este valor estava sendo pago pelo Fundo Municipal de Saúde. Além disso, segundo os investigadores, ficou comprovado que o desvio existia há quase dois anos e que havia sido autorizado pelo prefeito Dilmar Antônio Fantinelli e por um servidor.

Segundo dados dos investigadores, o Fundo Municipal de Saúde pagou mais de R$ 19 mil de água no período do desvio. Se forem condenados, os suspeitos poderão ter uma pena de até quatro anos de reclusão pelo crime de furto. Já pelos atos de improbidade administrativa, eles podem ser obrigados a devolver integralmente o dano, perder a função pública, ter suspensos os direitos políticos em até oito anos, além de pagar multa civil que pode chegar a quase R$ 40 mil. 

Publicidade