Corpo carbonizado é liberado pelo IML após autorização da justiça
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por Evandro Artuzzi
Foram sepultados na tarde de quarta-feira (11) em Realeza, Sudoeste do Estado, os restos mortais de Vanda Salete Crestani Cantelle, 50 anos. Ela era gerente do Banco Itaú daquela cidade e desapareceu na tarde de segunda-feira (9).
Na terça-feira (10), próximo do meio dia o carro da família, um Honda Civic, foi encontrado incendiado num matagal as margens da PR-182, distante cerca de cinco quilômetros de Ampére. No interior do carro, foi encontrado um corpo carbonizado, no banco traseiro. Perto do veículo, a polícia encontrou a bolsa de Vanda e documentos dela.
Apesar das evidências, não houve identificação oficial por parte da polícia e a liberação dos restos mortais só foi possível por conta de uma autorização judicial obtida pela família junto ao Fórum de Realeza. A identificação oficial será feita pelo laboratório central do IML, em Curitiba, através de exame de DNA. Foi coletado material genético de familiares para confrontar.
O sepultado da bancária aconteceu no Cemitério Municipal de Realeza. A Polícia Civil está empenhada na investigação para elucidar o crime. Equipes das delegacias de Realeza e Ampére trabalham juntas, contando ainda com apoio do grupo TIGRE, da Polícia Civil de Curitiba.
A editoria do RBJ conversou com o delegado Fernando Zamoner, de Ampére, e recebeu a informação que a polícia espera elucidar o caso em poucos dias. Colegas de trabalho e familiares da bancária estão sendo ouvidos pela polícia. Uma testemunha, que sabe o horário do incêndio do carro, também já prestou depoimento. Segundo o delegado, por enquanto a polícia não descarta nenhuma hipótese. Pode ser crime passional, sequestro ou latrocínio, tudo sendo cogitado.