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Grupo RBJ de Comunicação,
07 de maio de 2024
Rádios

Comitê Gestor prevê que Palmas fechará 2020 com mais de 1 mil casos positivos de Covid-19

Saúde

por Guilherme Zimermann

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Os elevados índices de ocupação de leitos hospitalares e o registro de novos óbitos por Covid-19 têm levado o setor de saúde de Palmas a reforçar as orientações sobre os cuidados com a doença.

Nesta terça-feira (01º), foi registrado o 7º óbito no município. A vítima era um homem, de 75 anos, que apresentava quadro de hipertensão, que agravou-se com a infecção pelo coronavírus. O paciente teve diagnóstico positivo para a doença no dia 16 de novembro, sendo internado no dia 20. Ainda na terça-feira, ele apresentou agravamento em seu quadro renal, exigindo a realização de hemodiálise, sendo confirmado o óbito no fim do dia.

Comentando sobre a realidade da região, que tem enfrentado altos índices de ocupação de leitos, a enfermeira Marília Forest, que integra o Comitê Gestor Operacional (CGO), destaca que em Palmas, a ocupação tem se mantido acima de 70%. “O que chama atenção é que a maioria das pessoas que têm apresentado agravamento da doença são idosos, que possivelmente estão se contaminando por pessoas jovens que estão circulando e levando o vírus para suas casas”, salientou, informando inclusive os casos de dois pacientes de Palmas que estão em estado gravíssimo na UTI.

Com mais de 700 casos positivos até o inicio da semana, Forest afirma que, dentro das projeções do CGO, Palmas deve fechar o ano com mais de 1 mil casos do Covid-19, manifestando preocupação com as festividades de fim de ano. “Pedimos encarecidamente que as pessoas não façam reuniões familiares e evitem viagens, pois já estamos com nossa capacidade de atendimentos, tanto ambulatoriais, como hospitalares, num nível muito alto”, considerou.

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Além do crescimento exponencial no número de casos, a redução de profissionais para o atendimento em saúde é outro fator preocupante. Segundo com a integrante do CGO, desde o inicio da pandemia, cerca de 50 profissionais, o que representa 25% da força de trabalho, precisaram ser afastados, poucos deles por terem contraído a doença. A maioria foi afastada por se enquadrar nos grupos de risco, não podendo permanecer em atividade. Ouça no player abaixo:

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