Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
24 de maio de 2024
Rádios

Comércio do Sudoeste melhorou desempenho em 2019

Economia

por Ivan Cezar Fochzato

Assentamento de tijolos de cimento
Assentamento de tijolos de cimento
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No acumulado de janeiro a agosto de 2019, o setor comercial no Sudoeste  foi o que mais vendeu entre todas as regiões pesquisadas pela Fecomércio/Paraná, com crescimento de 9,89%.  O aumento estadual médio foi de 1,6%. Em relação a agosto do ano passado, o movimento foi 25,69% maior.

A movimentação do setor de materiais de construção (24,51%); veículos(21,21%) e lojas de Departamentos(11,69%) foram os responsáveis pelo resultado positivo. A venda de medicamentos e vestuários registraram quedas de 9,44 e 2,62%, respectivamente. Os supermercados tiveram avanço de apenas 1,8%.

Outra pesquisa apontou que, de forma geral, a confiança do empresário do comércio paranaense apresentou nova alta neste mês, melhor resultado registrado no mês de outubro desde 2011. A variação teve alta de 0,8%, mas o grande destaque ocorre em relação a outubro do ano passado, com elevação de 17,5%.

Conforme a análise da equipe econômica da Fecomercio, em condições normais, o desempenho do comércio varejista no 2.º semestre do comercio varejista tem sido, tradicionalmente, melhor que o 1.º semestre. Para o período até dezembro, um fator a ser considerado são as datas conhecidas como “concentradoras de vendas”.

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As encomendas de novos produtos ocorrem de forma concentrada até este mês visando a comercialização centralizada entre novembro e dezembro. Após o Dia dos Pais e das Crianças, a expectativa direcionam-se agora para Black-Friday, final de novembro; Natal e vendas pós-natalinas: liquidações, descontos, queimas de estoques e outras promoções. A entrada do 13ª salário e o saques do FGTS podem reforçar a expectativa.

Conforme a equipe, fatores internos e externos ainda estão travando maior movimentação comercial, tais como, crise econômica da Argentina, tradicional e importante parceiro comercial do Brasil, possíveis efeitos do conflito entre EUA e China e também, riscos com características políticas e que pode gerar uma multiplicidade de impactos, tanto no âmbito interno quanto no âmbito externo.

Internamente, a indústria brasileira ainda não apresenta indicativos consistentes de recuperação, com a continuidade do chamado “processo de desindustrialização”, somada a ociosidade de 25% na utilização da capacidade produtiva na indústria de transformação, ramo que possui maior participação neste setor no país.

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