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Grupo RBJ de Comunicação,
28 de abril de 2024
Rádios

Bispo diocesano comenta sobre a Carta Apostólica

Religião

por redação

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No fechamento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco publicou a Carta Apostólica. Intitulada “Misericórdia e mísera”, o pontífice aborda 22 itens, dentre eles o aborto. Os padres estão autorizados a perdoar quem cometeu tal pecado.

+Carta Apostólica de conclusão do Jubileu da Misericórdia indica o perdão e a caridade

Durante entrevista na manhã desta quarta-feira (23) na Rádio Onda Sul FM, o Bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, Dom Edgar Xavier Ertl disse que esse posicionamento do Papa já era esperado, “praticamente durante todo o ano da misericórdia os padres tinham essa concessão. Então isso vem a ajudar, porque às vezes a diocese tem um bispo, mas na nossa diocese temos noventa sacerdotes, então são noventa oportunidades a mais para tais pecados, como aborto”. Antes da autorização, apenas os bispos tinham a permissão de perdoar o aborto.

Com a carta, as dioceses e paróquias tem um novo parâmetro para o seguimento dos trabalhos, “toda carta apostólica é uma continuidade de como vamos trabalhar em nossas igrejas, comunidades o tema da confissão, sua importância, a reconciliação. Mas isso é muito bom destacar, a pessoa deve estar arrependida do pecado feito”.

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No trecho dedicado ao aborto Papa Francisco defende, “quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente; mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe algum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. Portanto, cada sacerdote faça-se guia, apoio e conforto no acompanhamento dos penitentes neste caminho de especial reconciliação”.

 

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