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Grupo RBJ de Comunicação,
27 de abril de 2024
Rádios

Autoridades e entidades assistenciais debatem segurança na Acefb

Francisco Beltrão

GeralSegurança

por redação

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Foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 1º de outubro mais uma reunião ordinária na Acefb – Associação Empresarial de Francisco Beltrão, que teve como pauta a apresentação do Programa Vizinhança Solidária Segura.  O projeto foi apresentado pelos vereadores Roberson Fiera e José Adair Brizola.

O objetivo é instituir o programa na cidade e a proposta é para que haja maior integração entre a comunidade. “O programa será composto de um grupo de vizinhos, firmando compromisso entre si. Cada um pode cuidar da casa um do outro, principalmente quando seu vizinho se ausenta por um longo período”, explicou Fiera. “O vizinho conhece mais do que ninguém a sua rua, o seu bairro. As pessoas devem saber o nome de seus vizinhos, o que fazem, o nome dos filhos dos vizinhos. Isso ajuda muito o trabalho da Polícia Militar. Esse vínculo entre vizinhos é fundamental para uma sociedade mais segura”, analisou o tenente Dallagnol do 21º Batalhão de Polícia Militar de Beltrão.

Roberson citou a cidade de Maringá como o ‘celeiro’ desse programa. “Vamos visitar cidades como Maringá e Curitiba, que são exemplos para o estado nesse setor. Vale destacar que é preciso dividir as responsabilidades com as polícias civis e militares”. O vereador propôs que a população se questione: “Estamos seguros? Vivemos seguros? Moramos seguros? Estudamos seguros?

Para que o programa funcione, é preciso a participação dos Consegs – Conselhos Comunitários de Segurança, associações de bairros entre outras lideranças. “Não basta implantar o programa. É preciso discutir mais esses problemas. Esse projeto é a ponte para a administração municipal também ajudar a solucionar essas questões”, disse Fiera.

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Placas de identificação deverão ser instaladas nas residências informando que o local está sendo vigiado pelos moradores. “Cada membro receberá uma placa e uma ficha contendo números dos telefones dos grupos de moradores. As placas deverão ser fixadas em local visível”, explicou Fiera. Ele frisou que “as pessoas, ao verem alguma atitude suspeita, não devem entrar em confronto com os marginais e sim, entrar em contato com a polícia.

Brizola pediu a colaboração da sociedade para que o Vizinhança Solidária Segura tenha efeito positivo. “A comunidade vai ser os olhos da polícia. Nas cidades onde existe esse programa, os índices de criminalidade diminuíram. Não dá pra esperar somente que a polícia resolva as situações.”

Cultura da segurança

O capitão Rogério Pitz, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Beltrão lembrou que há anos vem falando sobre esse assunto. “Desde 2007 que falo sobre essa questão. Temos que criar uma cultura da segurança. Temos nesse momento o inverso, uma cultura da insegurança.” Pitz relatou que em Maringá, o programa é bem difundido. “Estive por lá e verifiquei que todas as casas possuem placas da vizinhança segura. Aqui também poderá auxiliar na diminuição da criminalidade.”

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