Assis do Couto participa de CPI que vai investigar Funai e Incra

O deputado federal Assis do Couto (PDT-PR) participou, nesta quarta-feira (09) da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar irregularidades na atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). No seu quarto mandato como deputado federal, esta é a primeira vez que o deputado é indicado para participar de uma CPI.

Esta é a segunda CPI instalada na Câmara para debater este mesmo tema. A primeira CPI funcionou de novembro de 2015 até 17 de agosto deste ano, sem conseguir votar um relatório final. Desta vez, a CPI foi instalada no mês de outubro. Na reunião de hoje, foram eleitos o presidente e vice-presidentes da Comissão Parlamentar de Inquérito.

O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) foi eleito presidente, Luiz Carlos Heinz (PP-RS), deputado Luiz Henrique Mandeta (DEM-MS), e Nelson Marquezelli (PTB-SP) foram eleitos vice-presidentes. E o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT),  relator da CPI. O próprio Leitão, que foi relator da primeira CPI, solicitou a criação da segunda comissão. Para ele, as informações obtidas durante os trabalhos da comissão anterior justificam a continuidade das investigações.

“É a primeira vez que participo de uma CPI, porque este assunto indígena e de assentamentos desperta muito meu interesse. Por isso, quero agradecer ao PDT, o meu partido, pela indicação para participar da Comissão Parlamentar de Inquérito”, afirmou o deputado Assis do Couto durante a reunião desta quarta-feira.

“Quero entender o que é que está acontecendo, o que está por trás deste movimento todo. E todos sabem minha posição. Sou agricultor familiar, filho de pequenos agricultores, nasci e cresci na roça. Tenho maior apreço em defesa da agricultura familiar, no qual se incluem os assentamentos de reforma agrária, espalhados pelo País inteiro, com muito êxito”, disse o deputado que pretende ser “o mais republicano possível”, em suas próprias palavras, durante a comissão.

Para Assis, tanto a questão indígena quanto a reforma agrária são setores frágeis da sociedade, que precisam de muita atenção. “Estou a disposição. Vou procurar junto com o PDT, fazendo o melhor para os agricultores, para os indígenas, e para o País. Estou participando desta CPI desprovido de qualquer posição política, ideológica, sempre defendendo meus princípios e do meu partido”, concluiu.