Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
27 de abril de 2024
Rádios

Amsop recomenda corte de despesas para prefeituras fecharem contas do ano sem aumentar impostos

Geral

por Francione Pruch

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O aumento nos custos de operação dos serviços vem sendo o principal impacto financeiro enfrentado neste ano por muitas prefeituras da região. A alta no preço dos combustíveis, da energia elétrica e o reajuste da folha de pagamento dos servidores, além de insumos e serviços, é maior que os repasses obrigatórios do governo federal e do Estado e está obrigando gestores a reduzir despesas.

[Grupo RBJ de Comunicação] Amsop recomenda corte de despesas para prefeituras fecharem contas do ano sem aumentar impostos — Presidente da Amsop / Foto: Assessoria
Presidente da Amsop / Foto: Assessoria

Faltando dois meses para o fim de 2017, a Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) reforça as recomendações para melhorar a economia e eficiência dos governos municipais. Segundo o presidente da entidade e prefeito de Coronel Vivida, Frank Schiavini, é preciso que as prefeituras cortem despesas e reduzam serviços não essenciais para cumprirem obrigações como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o 13º salário do funcionalismo.

“Estamos passando por um momento muito delicado na política nacional e na economia e isso vem afetando também as prefeituras. Nós não podemos deixar de atender aquilo que é essencial para a população, mas é possível tomar algumas medidas para ajustar as contas sem recorrer ao aumento de impostos ou tributos municipais”, destaca Schiavini.

Em muitas prefeituras, ajustes vêm sendo feitos desde o início do ano por sugestão da Amsop. Entre as recomendações da entidade está o corte de funções gratificadas, cargos em comissão e de diárias, redução do quadro de estagiários e de servidores cedidos a outros órgãos, fixação de metas de despesas das secretarias, cancelamento de transporte para fora do município e de convênios que exijam alta contrapartida da prefeitura.

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Impacto do combustível
Apesar do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) terem registrado crescimento de cerca de 10%, o combustível, que tem um impacto grande nas despesas por ser usado para o transporte escolar, ambulâncias e máquinas, aumentou cerca de 18% desde o início do ano.

“Uma prefeitura é como uma casa de família, também sofre com os aumentos e é preciso reduzir gastos em algumas áreas para manter outras que são prioritárias, como a saúde, educação e infraestrutura”, diz Frank Schiavini.

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