Agricultor encontra cobra Urutu dentro de galpão em Coronel Vivida
Geral
por Evandro Artuzzi
O aparecimento de cobras na região Sudoeste não dá trégua. Nesta terça-feira (28), em Coronel Vivida, um agricultor matou uma da espécie Urutu.
A serpente foi encontrada embaixo de um forrageiro, dentro de um galpão. O homem conta que ninguém foi atacado por sorte, pois muitas pessoas da família passaram próximo do equipamento.
Em um vídeo feito por familiares, o agricultor conta que a cobra já teria atacado e matado aves na propriedade. “Olhe o tamanho do bicho, esses dias já matou uma galinha, olhe e veja o tamanho do bicho, hoje nós peguemos ela de jeito e matamos, essa aqui é uma Ututu, Urutu dourada que falam”, disse.
Sobre a Urutu:
Bothrops alternatus, conhecido popularmente como urutu, urutu-cruzeiro, cruzeiro e cruzeira, é um réptil ofídio da família Viperidae, a mesma da jararaca, cascavel e surucucu, que ocorre no Sudeste, Centro-Oeste e no Sul do Brasil, como também no Uruguai, Paraguai e Argentina. É classificada na série solenóglifa, quanto ao tipo de dentição, por ter as presas inoculadoras de veneno varadas por canais para a condução do veneno produzido em glândulas. Seu veneno é o mais tóxico dentre as jararacas, com a exceção da jararaca-ilhoa, três vezes mais peçonhenta.
O alimento preferido da urutu são preás e outros pequenos roedores. Frequentemente encontrada em banhados e brejos, a urutu, que é ovovípara, produz, em cada parto, de 10 a 15 filhotes, que já nascem bem desenvolvidos, embora ainda encerrados em membranas ovulares. A incubação dos ovos processa-se no interior do organismo materno. Ágil nos botes e muito peçonhenta, a urutu chama a atenção pelo padrão que lhe adorna a pele: manchas em forma de ferradura dispõem-se em sequência sob o fundo castanho-escuro do dorso, enquanto a parte inferior de seu corpo é esbranquiçada ou creme.
Da redação, com informações de Valdenir Lima e do site Wikipédia