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20 de junho de 2024
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8ª Regional registra 50 óbitos por dengue em menos de um ano

Já ultrapassamos os 58 mil casos, com Francisco Beltrão registrando mais de 17 mil.

Saúde

por Patrick Rodrigues

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Em entrevista ao nosso portal, a diretora da 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão, Nádia Zanella, destacou a gravidade da situação da dengue no estado do Paraná. Recentemente, o relatório apontou 35 novas mortes por dengue, elevando a preocupação com a doença na região.

Números Alarmantes

Nádia Zanella trouxe dados preocupantes sobre a incidência da dengue na 8ª Regional. “Já ultrapassamos os 58 mil casos na nossa abrangência, com Francisco Beltrão registrando mais de 17 mil casos”, informou. Apesar da queda significativa no número de novos casos, a diretora alertou que a doença continua a ser uma ameaça constante. “Os números mudam diariamente à medida que as equipes atendem os pacientes e inserem as notificações no sistema”, acrescentou.

Até o momento, a região já confirmou 50 óbitos relacionados à dengue, com novos casos em investigação epidemiológica que podem aumentar esse número nos próximos boletins. “As pessoas não podem relaxar com as medidas de prevenção, mesmo observando a queda nos casos. Precisamos continuar com as ações de enfrentamento para evitar uma nova piora no cenário no final do ano e início do próximo”, enfatizou.

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Ações de Prevenção e Controle

A diretora reforçou a importância das medidas de controle para impedir a proliferação do mosquito transmissor. “Precisamos manter as atividades de controle, removendo criadouros e mantendo vigilância constante”, disse. Nádia Zanella destacou que a dengue tem uma característica sazonal, com aumento de casos a partir de outubro e se estendendo até maio do ano seguinte.

Baixa Adesão à Vacina Contra a Gripe

Além da dengue, outro ponto de preocupação destacado por Nádia foi a baixa adesão à vacinação contra a gripe na região. “A campanha de vacinação contra a influenza encerrou, mas continuamos vacinando enquanto houver doses disponíveis. Atingimos apenas 40% de cobertura do grupo prioritário”, alertou.

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Os grupos prioritários, incluindo crianças, idosos acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes e puérperas, são os mais vulneráveis às complicações da gripe. “Já observamos um aumento nas internações por síndromes respiratórias, especialmente em crianças e idosos. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde e é fundamental para a prevenção”, frisou.

Nádia Zanella fez um apelo à população para que mantenha a vigilância contra a dengue e procure a vacinação contra a gripe. “A prevenção está ao alcance de todos. Precisamos do esforço conjunto da população e do poder público para superar esses desafios de saúde pública”, concluiu.

A situação da dengue e a baixa adesão à vacina contra a gripe são preocupações urgentes que requerem a atenção e colaboração de toda a comunidade. As autoridades de saúde continuam trabalhando incansavelmente para controlar essas ameaças, mas é crucial que cada cidadão faça sua parte na prevenção e proteção da saúde coletiva.

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