Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

19 de abril – Dia do Índio

Educação e CulturaGeral

por redação

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Hoje, 19 de abril, comemora-se o Dia do Índio. Em diversos municípios da região foram realizadas mostras e aprensetações, com intuito de difundir a cultura indígena à toda a população.

Em Palmas, sul do Paraná, aconteceu a 10ª Mostra Indígena, com apresentações artísticas, culturais e esportivas. Em seus primeiros registros históricos, por volta dos anos 1700, exploradores apontavam a presença de indígenas onde hoje se localiza o município palmense. Dessa forma, no Dia do Índio, apresentamos duas lendas, que fazem parte do imaginário popular e contam um pouco das crenças e da história do povo indígena em Palmas:

Campos de Palmas

Habitavam a região de Palmas duas tribos indígenas: uma localizada no centro e outra na região do horizonte. A primeira regida pelo deus do fogo e a outra pelo deus do vento.

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Num conflito dos deuses, o deus fogo ateou fogo em toda a região onde habitavam os indígenas localizados no horizonte; por sua vez, o deus além de apagar o fogo, varreu tudo em sua volta, inclusive os indígenas da região central do município.

Por isso os campos de Palmas são uma maravilha, com campos limpos e verdes, de uma visão sagrada e limpa.

História manchada de sangue

Existiam em Palmas três grandes aldeias indígenas. Uma do Cacique Viri, outra do Cacique Condá e uma terceira do Cacique Vaiton. Cacique Viri, possuído pelas influências dos bandeirantes, que pensavam em tomar essas terras, começou assim a transferir poderes aos bandeirantes, agora fazendeiros.

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O cacique, encantado com viagens ganhas para Curitiba e Caçador junto com os fazendeiros, começou a ceder as terras. O cacique Condá, porém, orientava o cacique Viri a não fazer essas trocas, até que foi corrompido para levar toda sua tribo a Chapecó, deixando livres as terras que habitavam.

Enquanto isso, o cacique Vaiton preparava um ataque à tribo do cacique Viri. Este protegeu-se com os fazendeiros, que com armas de fogo e armas brancas esperaram numa tocaia toda a tribo do cacique Vaiton. O local do ataque foi o atual Parque da Gruta.

Numa vala, cheia de pedras e água, morreram todos os indígenas da tribo do cacique Vaiton. Hoje em dia, ainda se ouvem gritos desses indígenas no parque.

Retirado do livro – Contos e Lendas do Paraná

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