Sindicato dos Professores de Palmas pedirá afastamento de assessora da Secretaria de Educação
Entidade acusa assessora de intimidação e conduta antissindical contra a categoria.
Educação e Cultura
O Sindicato dos Professores Municipais de Palmas (Sindiprom) deverá encaminhar ofício à prefeitura, solicitando a suspensão das aulas presenciais por 15 dias. Além disso, deverá ingressar com uma ação no Judiciário para o afastamento de uma assessora da Secretaria de Educação. As decisões foram deliberadas durante assembleia da categoria realizada nesta terça-feira (18).
Em entrevista à Rádio Club de Palmas, o assessor jurídico do sindicato, Ronilson Vincensi, informou que durante a assembleia diversos pontos relativos a atividade docente e a pandemia da Covid-19 foram tratados. Ouça no player abaixo:
Ele destaca que na semana anterior, o sindicato iniciou uma coleta de assinaturas entre seus associados, para levantar sugestões em torno da situação da categoria. Porém, a entidade acusa uma representante da Secretaria de Educação do município de tentar intimidar os professores. O ato, inclusive, motivou a publicação de uma nota de repúdio pelo sindicato e o ingresso de uma ação judicial para o afastamento da assessora, a qual não teve seu nome divulgado.
Segundo o assessor jurídico, o retorno das aulas presenciais é motivo de preocupação para os professores, visto que algumas escolas não contam com a estrutura necessária e nem os profissionais receberam orientações adequadas quanto a medidas sanitárias de prevenção à Covid-19.
Ele aponta ainda que o sindicato recebeu informação extraoficiais de professores que tiveram diagnóstico positivo para Covid-19 após o retorno presencial das aulas. A entidade deverá encaminhar ofício ao setor de saúde, solicitando dados oficiais a respeito.
As condições de trabalho dos professores municipais também foram motivos de denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho, que já solicitou informações à Secretaria de Educação e a Regional de Saúde, para o andamento dos procedimentos.