Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Setor de endemias recebe em média 15 ligações por dia com focos do mosquito da dengue

Saúde

por redação

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Em Francisco Beltrão, o setor de Combate a Endemias possui um telefone (3524-2415) para receber alertas da população quanto a focos do mosquito Aedes aegypti. A estratégia pode ser menos tecnológica, mas é tão eficiente quanto a cascavelense. “Recebemos muitas denúncias. Às vezes é difícil entrar em contato com o escritório devido a tantas ligações”, comenta Bruna Freitas de Oliveira, coordenadora da área.

São 15 chamadas, em média, todos os dias. As regiões que mais recorrem ao telefone para denúncias são os bairros Alvorada, Nossa Senhora Aparecida, Presidente Kennedy, Seminário e Cantelmo. Curiosamente, são os bairros mais infestados pelo mosquito da dengue, de acordo com o índice Liraa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti).

“A gente percebe essa correlação entre o número de denúncias e o Liraa. Muitas pessoas ligam não porque encontraram um criadouro, mas porque sentiram a presença do mosquito e, às vezes, o foco está na própria residência de quem denunciou, em locais que eles nem imaginam”, conta Bruna.

Números da dengue

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O último levantamento da infestação pelo mosquito da dengue em Beltrão foi em novembro de 2015 e apontou um índice de 5,7%, que quer dizer alto risco para surto da doença. Um novo levantamento deve ser elaborado “assim que o tempo colaborar”, frisa Bruna.

Beltrão soma, desde o início de 2015, 44 casos confirmados, dos quais 34 são autóctones e 10 importados. São aproximadamente 500 notificações e 60 investigações aguardando resultado do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). O município ainda não registrou nenhum caso suspeito de febre chikungunya ou zika vírus.

“A equipe de endemias continua seu trabalhado sempre pedindo a colaboração da população para que o combate ao Aedes aegypti se torne um hábito. Hoje se combate o mosquito, pois são três as doenças que podem ocorrer onde há a presença desse vetor. É só um mosquito, mas as doenças são graves e a situação exige que cada um faça a sua parte”, enfatiza Bruna.

 

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