Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
06 de maio de 2024
Rádios

Psicóloga orienta sobre adaptação no retorno às aulas

Educação e CulturaGeral

por Juliana Raddi

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(Imagem Ilustrativa)
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O retorno às aulas é sempre uma fase complicada para as crianças, principalmente entre seis meses a seis anos, mas também para os pais. A fase de adaptação passa por muitos desafios e a Psicóloga Dilma Schirr, orienta as famílias em como agir.

A criança dentro de seu âmbito familiar estabeleceu uma confiança, sendo que a maior dificuldade é o desprendimento, ou seja, sair da instituição familiar para instituição escolar. Nessa fase a criança expressa uma certa sensibilidade, desconfiança e não adaptação, “porém, após dois ou três meses, qualquer criança nessa idade, vai se adaptar”, comenta.

[Grupo RBJ de Comunicação] Psicóloga orienta sobre adaptação no retorno às aulas — (Imagem Ilustrativa)
(Imagem Ilustrativa)

Para tal, é necessário obter uma rotina: “deixa um pouco na escola ou na creche, depois vai buscar, e assim a criança vai se adaptando”, a escola está preparada para esse período e todas as suas eventualidades.

Algumas crianças vão se adaptar mais fácil, outras vão chorar dois, três meses, mas é importante que os pais sejam firmes, “falar sempre a verdade, a mamãe/papai vai trabalhar para ganhar dinheiro, para comprar comida, para comprar brinquedo”, inclusive citar as horas que irá demorar para retornar, mesmo que a criança não tenha essa concepção de tempo, desse modo, criando algo pedagógico, concreto.

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Segundo Dilma Schirr, as crianças que não se adaptam, normalmente vão apresentar sintomas chamados psicossomáticos, “quando vê os preparativos do almoço, começa com a dor de barriga, pedir um doce, perguntar se demora muito ainda para escola. Isso significa que ela está ansiosa, não está querendo se adaptar”, uma tentativa de manipulação.

A adaptação vai depender de como a família conceitua a escola e vai acontecer a partir do momento que a criança criar um vínculo, tanto com a escola como com a professora. A mãe/pai deve colocar a criança no chão, “tem que pôr no chão e levar para a professora, para que a criança possa fazer esse caminho da professora para mãe, da professora para avó, tia, enfim, daquelas tutores que vão cuidar da criança”.

A psicóloga esclarece que durante essa adaptação os pais devem ter flexibilidade, “não castigar, não ficar brigando, porque senão ela vai ter uma concepção de escola que é ruim”, a orientação é conversar com a criança e dizer que na escola ela vai brincar com os coleguinhas, aprender coisas novas, ficar feliz.

Esse é também um desprendimento dos familiares que muitas vezes exercem uma superproteção. A escola dá uma nova compreensão, um novo entendimento daquilo que a família já construiu “a família sempre é a base que vai se perpetuar, porque a criança vai para a escola, mas volta para aquele núcleo familiar”.

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Confira o áudio na íntegra: 

 

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