Legislativo de Francisco Beltrão fecha o ano com despesas de R$ 55 mil em diárias
Política
por Francione Pruch
Quando o tema aparece sempre gera debates, as diárias dividem opiniões, principalmente para as finalidades ou forma que são utilizadas pelos políticos. No legislativo de Francisco Beltrão, de janeiro a dezembro os vereadores e funcionários gastaram R$ 55.163,10 em diárias. Os dados constam no Portal da Transparência e qualquer cidadão pode acompanhar.
Dos 13 vereadores, sete utilizaram o benefício, sendo Rodrigo Inhoatto o que mais gastou nesse período, R$7.683,20. Na sequência aparecem Valmir Dile Tonello (R$ 5.762,40); Lurdes Pazzini (R$ 3.841,60); Evandro Wessler (R$2.641,10); Franciele Schmitz (1.920,80); José Carlos Kniphoff (R$ 1.440,60) e por último Daniela Celuppi com R$ 960,40.
Os vereadores que não solicitaram diárias são Aires Tomazoni, Camilo Rafagnin, Elenir Maciel, Léo Garcia, Pedro Tufão e Silmar Gallina. O valor da diária é R$ 480,20.
Os funcionários geraram gastos de 30.913,00 com diárias. Todas as justificativas são da realização de cursos. Se somado somente os gastos dos vereadores, o montante chega a casa R$ 24.250,10.
O destino mais solicitado para o reembolso é Curitiba, também aparecem na lista Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Chapecó e Dionísio Cerqueira. As duas últimas localizadas em Santa Catarina.
Por ser o vereador que mais utilizou o benefício, Rodrigo Inhoatto foi procurado para comentar o tema, mas preferiu não se manifestar.
Dentre os legisladores que não utilizaram o recurso está Aires Tomazoni, o qual diz que por decisão própria não pretende usufruir das diárias durante o mandato, “esse ano tomei uma atitude, até porque não tenho proximidade com o governo do estado, hoje trabalho na oposição. Então, às vezes que vou a Curitiba é para tratar de assuntos políticos, pago esses cursos com os os recursos que tenho. Sou vereador e tenho um subsídio que é para cobrir minhas despesas. Não abri mão somente este ano, mas sim durante o mandato”.