Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
25 de abril de 2024
Rádios

ICMBIO promete analisar condicionante para retomada plena das obras na usina Baixo Iguaçu

GeralMeio Ambiente

por redação

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O deputado federal Assis do Couto, a prefeita de Capanema, Lindamir Denardin, e o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Ivar Barea, participaram nesta quinta-feira (03) de duas reuniões, em Brasília, para debater a construção da Usina Baixo Iguaçu. As reuniões foram realizadas no ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e no MME (Ministério de Minas e Energia).

Os resultados mais significativos das reuniões foi o comprometimento do ICMBIO em analisar a única condicionante que impede a retomada plena das obras da usina. Atualmente, a empresa responsável pela construção da obra só pode realizar trabalhos na parte seca do canteiro de obras. Ou seja: nenhuma obra dentro do rio. E no Ministério de Minas e Energias, a novidade é a criação de uma mesa de negociação permanente sobre o processo de construção da Baixo Iguaçu.

No Instituto, o deputado e os prefeitos foram recebidos pelo substituto do presidente do ICMBIO, Marcelo M. de Oliveira e por Fernanda Bucci. Eles se comprometeram com as autoridades do Sudoeste que a análise da condicionante será feita até setembro.

A reunião no Ministério de Minas e Energias foi com Juliette Monsá, Rita Alves, Edith Carvalho e Alexandre Ramos, da Secretaria Executiva do ministério. Lá o deputado Assis, a prefeita Lindamir, e o prefeito Ivar garantiram a criação de uma mesa permanente de negociação para tirar dúvidas e cobrar ações para garantir a construção da usina. Uma reunião para o próximo mês será marcada, com a presença dos empreendedores responsáveis pela Baixo Iguaçu, para debater questões importantes para a sociedade local, como as indenizações às famílias atingidas por exemplo.

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“Esta usina está planejada desde o final dos anos 70. A primeira licença para a Baixo Iguaçu é de 1985. Para ser construída em um local que alagaria mais de 8 mil hectares do Parque Nacional do Iguaçu e milhares de famílias. Na época, a comunidade local não aceitava a Usina. Hoje há uma outra compreensão. Sabemos da necessidade de construir esta usina, mas não podemos descuidar de questões ambientais e sociais relacionadas à obra”, discorreu o deputado Assis.

Problemas nos municípios

Os prefeitos Ivar Barea e Lindamir puderam, no ministério, relatar alguns problemas de gestão municipal que enfrentam desde o início — e posteriormente paralisação — das obras da usina Baixo Iguaçu. Entre os problemas principais, eles apontam superlotação de creches, escolas e postos de saúde, com as pessoas que foram aos municípios em busca de emprego para trabalhar na construção da usina e, com a paralisação das obras, estão desempregados.

“No meu município, por exemplo, também temos um problema de habitação gravíssimo. O preço do aluguel subiu absurdamente com a especulação imobiliária criada pela construção da usina e acabou empurrando muita gente, que morava na cidade, para as periferias”, detalhou Ivar Barea.

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Os prefeitos esperam que estes e outros problemas sejam debatidos na próxima reunião, agendada para outubro. Esta com a participação de todos os atores envolvidos na construção da Usina Baixo Iguaçu.

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