Dr. Kosmos diz que governará Palmas/PR com cabeça de gestor e coração de médico

Ações imediatas na saúde pública deverão ser os primeiros atos do prefeito eleito de Palmas, Sul do Paraná, Kosmos Panayotis Nicolaou, o Dr. Kosmos (PEN), que concedeu sua primeira entrevista após a eleição, nesta terça-feira (04). Conforme ele, com uma campanha limpa, sem ataques, chega à prefeitura pela vontade dos eleitores, “numa vitória do povo palmense”.

Rebateu as críticas dos adversários sobre seu plano de governo, principalmente sobre a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Quando se fazia um colégio de R$ 3 milhões, ninguém dizia que era mirabolante. Agora, você vai construir uma UPA de R$ 2 milhões, R$ 3 milhões, dizem que é mirabolante”, disparou.

Sobre sua equipe de governo, afirmou que os integrantes dos 11 partidos que apoiaram sua candidatura têm ciência de que não haverá troca de favores em sua administração. “Comigo trabalharão poucas pessoas, poucos cargos comissionados”, diz o eleito, salientando que deverá valorizar o funcionalismo público, colocando os concursados como prioridade para a ocupação de cargos de chefia.

Falando ainda sobre o seu modo de governar, Kosmos coloca a sua profissão, a medicina, como ponto preponderante para a administração, “com a cabeça do gestor, mas o coração do médico junto”, anunciando que dedicará de forma integral os quatro anos de seu mandato para o comando do Executivo. “Vou fechar meu consultório. Vou trabalhar exclusivamente na prefeitura”, declarou.

Segundo o prefeito eleito, ao chegar na prefeitura, reunirá o funcionalismo para expor seu plano de trabalho e agir “imediatamente” na saúde. Informou que deverá se deslocar à Brasília nos próximos dias, após um período de férias, onde se reunirá com o ministro da saúde, Ricardo Barros, para discutir assuntos pertinentes ao município. “Nós temos coisas para hoje, para ontem e para amanhã. Nós queremos preparar Palmas para o futuro”,afirmou.

Mesmo com uma coligação ampla, no Legislativo os seus partidos apoiadores conseguiram 5 cadeiras, contra 8 vereadores eleitos por partidos que apoiaram candidaturas adversárias. Sobre a sua futura relação com a  Câmara, disse esperar harmonia, uma vez que “a eleição acabou no domingo. Agora nós temos que lutar por Palmas.”, finaliza.