Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
26 de abril de 2024
Rádios

Avós e netos; carinho além das tecnologias

Educação e CulturaGeral

por redação

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Poucos jovens têm o privilégio de conviver diariamente com os avós. O carinho e aconchego da casa da vovó e do vovô não podem ser substituídos por nenhum tipo de tecnologia. As gêmeas Maria e Mariana são sortudas nesse aspecto, pois moram ao lado dos avós e aprenderam da forma tradicional a ter princípios e valores como Respeito e Amor.

É cada vez mais comum que as crianças e jovens passem o tempo todo conectados. Porém isso acarreta no distanciamento das pessoas, faz com que elas convivam de forma online e esqueçam que existe um mundo fora de aplicativos e jogos.

Carinho, afeto, amor, família, são palavras lindas com um significado grandioso, mas somente possíveis através da convivência física. A história que vamos abordar hoje é um exemplo em meio a esse mundo turbulento. O carinho das netas Maria Luísa Mackowiak e Mariana Isabelle Mackowiak com os avós Luiz Bertoncello e Pierina Valler Bertoncello.

[Grupo RBJ de Comunicação] Avós e netos; carinho além das tecnologias — Maria Luísa Mackowiak, Sra Pierina, Sr Luiz e Mariana Isabelle Mackowiak. (Foto: Arquivo pessoal)
Maria Luísa Mackowiak, Sra Pierina, Sr Luiz e Mariana Isabelle Mackowiak. (Foto: Arquivo pessoal)

Paciência, carinho e atenção são fundamentais para a convivência com os mais velhos, mas isso as gêmeas de 19 anos têm de sobra. Maria conversou com o RBJ e contou um pouco sobre a convivência com os avós:

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“Morar perto dos meus avós, a dona Pierina (80 anos hoje, dia 9 de janeiro) e o seu Luiz (83), é incrível. Os dois são descendentes de italianos e sempre tem conversas ou discussões na língua que eles aprenderam com seus pais e seus avós, um dialeto italiano meio aportuguesado, que muitas vezes eu não entendo. Mesmo não entendendo muita coisa, algumas expressões consigo lembrar de tanto ouvir: quando minha avó fala “Tra via” já sei que é pra jogar alguma coisa fora. ”

Ao contrário da maioria dos jovens, elas adoram ficar junto com os avós e ouvir as histórias que eles contam:

“Adoro quando eles contam sobre o que aconteceu com eles no passado, de como eles viviam quando jovens, de como vieram do Rio Grande do Sul para Beltrão. É uma sensação muito prazerosa poder acordar de manhã e atravessar o pátio atrás de minha casa e dar bom dia para eles, dar beijos e abraços de tarde e de noite poder desejar uma boa noite de sono para os dois.”

[Grupo RBJ de Comunicação] Avós e netos; carinho além das tecnologias — Pierina Valler Bertoncello e Luiz Bertoncello (Foto: Arquivo Pessoal)
Pierina Valler Bertoncello e Luiz Bertoncello (Foto: Arquivo Pessoal)

O sentimento de amor entre os avós e as netas é algo puro e verdadeiro, demonstrado constantemente com simples gestos, como Maria conta:

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“Meu avô sempre cuida os horários de saída e de chegada (quando ele ainda está acordado) de minha irmã e de mim por dois motivos: por ele ficar preocupado se vamos ficar bem e se não vamos nos atrasar; o terceiro motivo é que nem ele, nem minha vó deixam de se despedir quando saímos de casa, e quando eles saem também.”

Ela também comentou um pouco sobre a rotina do casal:

“A dona Pierina está sempre andando pra lá e pra cá, vai pro Centro, na feira, na missa… é sempre ativa. O seu Luiz já sossegou um pouco, mas há algum tempo não ficava parado também; sempre foi jogador de bocha, dos bons, foi técnico por vários anos e ganhou vários prêmios. Hoje quem seguiu o amor e as habilidades do seu Luiz pela bocha é minha mãe, Loiri.”

Um laço de sangue que não se quebra. O carinho e afeto das netas fica claro quando ao terminar a frase durante esta matéria, as palavras que surgem de forma sincera são: “Amamos muito esses dois”.

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Ao ouvi-las falarem com esse carinho sobre essa relação, é impossível não ter alguma recordação da casa da Vovó e do vovô, das comidas preparadas com tanto carinho, do sítio, dos momentos que ficam para sempre na memória e a lembrança que traz o sentimento de saudade.

Que possamos nos espelhar no carinho dessas meninas, para passar mais tempo com os familiares. Que possamos desligar o celular mesmo que por alguns instantes, dar atenção, carinho e principalmente demonstrar um sentimento verdadeiro.

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