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Grupo RBJ de Comunicação,
28 de março de 2024
Rádios

Vereadores rejeitam Comissão de Inquérito do Transporte Coletivo Municipal.

Requerimento foi discutido e votado na sessão da Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão da última terça-feira (28)

CotidianoPolítica

por Romeu Junior

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Desde que começou a atual legislatura, os vereadores de Francisco Beltrão discutem sobre a qualidade e estrutura disponibilizada pela empresa que presta o serviço de transporte coletivo público em Francisco Beltrão. Por um lado, a empresa Guancino Transportes Coletivos alega um déficit nas contas e discordância com o modelo aprovado para execução dos serviços, acumulando prejuízos ao longo dos últimos anos, sendo que o preço da tarifa não condiz com a realidade do país. Por outro, a prefeitura e os usuários que exigem um transporte com mais qualidade, mais estruturado, assim como prevê a licitação.

 

No meio disso, coube ao Poder Legislativo a fiscalização de um serviço público, prestado à população. E os vereadores já convocaram e ouviram os representantes da empresa, e também, do Poder Executivo, sem chegar a uma conclusão da real situação. Neste sentido, o vereador Cidão (PSB), juntamente com o vereador Jean Emiliano(MDB) mobilizaram e propuseram a instauração de uma Comissão de Inquérito (CI), a fim de apurar o não cumprimento integral do contrato de concessão, bem como, averiguar a denúncia de má gestão do fornecimento do serviço público.

Na sessão da última terça-feira (28) aconteceu a votação do requerimento. A CI recebeu as assinaturas dos vereadores Anildo Krug(PSDB), Tiago Corrêa(PSDB), Pedro Tufão Filho(PSL) e Dile Tonello(PV) além dos dois vereadores proponentes. Entretanto, para ser instaurada a Comissão de Inquérito era necessário a maioria dos votos. Porém, houve um empate, pois os vereadores Silmar Gallina(PSDB), Rodrigo Inhoatto(PP), Ronaldo Bizotto(PSC), Tupy Prolo(PP), Junior Nesi(PSDB) e Policial Oberdan(PSDB) votaram contrários. Coube ao presidente Quintino Girardi(PSC) o voto de minerva, que rejeitou a proposta. Com a decisão da maioria, por 7 a 6, a Comissão de Inquérito foi arquivada e poderá voltar a ser discutida somente no próximo ano.

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Romeu Junior com Assessoria

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