Vereadores beltronenses mantiveram o veto do prefeito no projeto da educação
Geral
por Everton Leite
O plenário da Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão ficou lotado nesta sexta-feira (21), para a 2ª sessão extraordinária de 2020.
Em pauta o veto do prefeito Cleber Fontana (PSDB) a emenda apresentada pelo vereador Camilo Rafagnin (PT) ao projeto de lei do executivo do dia 22 de janeiro, que previa a autorização ao executivo de conceder o reajuste aos vencimentos dos servidores municipais.
A emenda era referente a garantia do reajuste do piso anual dos professores da rede pública da educação básica de 12,84% e a evolução salarial no plano de cargos, salários e valorização profissional. Entretanto, o prefeito concedeu a reposição baseada no INPC em 4,48% e vetou emenda aprovada pelo legislativo.
Vale destacar que a emenda também foi subscrita pelos vereadores Ademir Walendolff (Patriota), Daniela Celuppi(PT) e Rodrigo Inhoatto(PDT). Depois de várias manifestações dos vereadores foi aberta a votação.
Votaram favoráveis ao veto do prefeito: Elenir Maciel(PP), Léo Garcia(PSC), Silmar Gallina(PSDB), Paulo Grohs(PSDB) e Lurdes Pazzini(MDB).
Votaram contrários ao veto do prefeito: Rodrigo Inhoatto(PDT), Evandro Wessler(Cidadania), Aires Tomazoni(MDB), Camilo Rafagnin(PT), Ademir Walendolff(Patriota), Daniela Celuppi(PT), Dile Tonello(PMN) e José Carlos Kniphoff(PDT).
O veto foi mantido, pois eram necessários nove votos para a derrubada, ou seja, 2/3 do total de vereadores.
De acordo com o sindicato dos servidores da educação municipal foi decidido em assembleia que haverá uma paralisação, ou seja, uma greve, dia 27 de fevereiro, para discussão e diálogo da categoria, com intuito de deliberar sobre os próximos passos da classe.