Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
24 de abril de 2024
Rádios

Vagas de médicos cubanos ainda não foram preenchidas em Candói

GeralSaúde

por Evandro Carlos Artuzzi

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O fim do acordo entre Brasil e Cuba no programa Mais Médicos e a saída dos profissionais após declarações consideradas, pelo país caribenho, como ameaçadoras e depreciativas, feitas pelo presidente Jair Bolsonaro deixaram uma lacuna para os moradores de Candói.

As três vagas que eram ocupadas pelos Médicos Cubanos ainda estão abertas e sem contratação desde o dia 19 de novembro de 2018. Apesar das duas chamadas realizadas pelo Governo Federal, uma em dezembro de 2018 e outra em janeiro de 2019, nenhum médico assumiu as vagas.
Com isso, cerca de 5 mil habitantes que residem nas Regiões Administrativas da Paz e Cachoeira estão sem atendimento e superlotando a posto de saúde da sede.

Segundo o secretário de Saúde, Juarez Turco, a situação é preocupante. “Não podemos deixar nossos munícipes sem atendimento, porém temos baixa de três profissionais cedidos através do programa que nos auxiliavam a atender duas grandes comunidades e para piorar um médico concursado veio a falecer. Há dois meses o posto tem recebido o dobro da capacidade de atendimento. Chegamos a cobrir 10 mil habitantes. Pedimos a compreensão da população enquanto a situação não é resolvida”, explica.

Cuba pediu o retorno dos médicos depois que Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas, condicionou sua permanência no programa à revalidação do diploma e impôs a contratação individual. Prefeito Gelson Costa (PTB), ressalta que “o Governo Federal ainda não resolveu o problema criado e no final quem sofre é a população”.

Além de Candói, outros municípios do Paraná também aguardam a substituição dos médicos, entre eles, Pinhão, Prudentópolis, Mallet, Ivaí, Diamante do Norte e Mariópolis.

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