Trabalhar no campo sem proteger a pele aumenta riscos de câncer
Dr. Daniel Rech, especialista em câncer, alerta que a prevenção precisa começar desde a infância
Saúde
por Angela Maria
Um dia de sol é essencial para o desenvolvimento da plantação, mas o que é fundamental para a lavoura pode, ao mesmo tempo, oferecer riscos para quem trabalha tirando o sustento do campo.
O câncer de pele é um dos mais comuns no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 mais de 8 mil novos casos surgiram só no Brasil.
A exposição solar sem proteção ao longo da vida é um fator de risco. Os cânceres de pele geralmente começam com uma pinta ou lesão que muda de formato, cor ou tamanho, pode sangrar e parecer uma ferida que nunca cicatriza. Quem têm histórico na família deste tipo de câncer, também deve redobrar os cuidados.
Para se prevenir, o médico especialista em câncer no Ceonc unidade de Francisco Beltrão, Daniel Rech, lembra que a proteção é fundamental. “Usar bloqueador solar, tem umas camisas hoje em dia que eu recomendo aos pacientes, que surfista e mergulhador usam, pessoal da colônia gosta muito daquele chapéu de palha grandão isso protege muito a cabeça, orelha e nariz”, enfatiza.