Setor ambiental alerta para impactos do isopor no meio ambiente de Palmas
Pedido é que a população evite o uso desse material sempre que possível.
Meio Ambiente

A cidade de Palmas, Sul do Paraná, produz mais de 6,8 mil toneladas de lixo por ano, e um dos desafios enfrentados na gestão dos resíduos sólidos é o descarte do isopor. O alerta foi feito pelo engenheiro ambiental da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Tiago Demzuck, que pediu à população que evite o uso desse material sempre que possível. Ouça no player abaixo:
Segundo Demzuck, o isopor tem baixa viabilidade econômica para reciclagem, dificultando seu reaproveitamento. “A Associação dos Catadores de Palmas (Ascap) precisa reunir uma carreta cheia de isopor para conseguir cerca de R$ 700,00 com a venda. O custo de transporte e armazenamento acaba tornando esse material pouco interessante para o mercado da reciclagem”, explicou.
População de Palmas gera mais de 6,8 mil toneladas de lixo por ano
Além da dificuldade comercial, o isopor demora centenas de anos para se decompor na natureza e, quando descartado incorretamente, pode obstruir bueiros e causar outros impactos ambientais.
O engenheiro reforça que pequenas mudanças de hábito podem fazer a diferença, incentivando o uso de materiais biodegradáveis ou embalagens reutilizáveis. A orientação da Secretaria de Meio Ambiente é que a população faça o descarte correto dos resíduos, separando materiais recicláveis e buscando alternativas para reduzir o impacto ambiental.