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09 de fevereiro de 2025
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Saúde de Francisco Beltrão supera desafios e avança com novos serviços

Secretário Manoel Bresolin destaca reorganização pós-pandemia e melhorias no atendimento

Saúde

por Deise Bach

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[Grupo RBJ de Comunicação] Saúde de Francisco Beltrão supera desafios e avança com novos serviços — Secretário de Saúde de Francisco Beltrão Manoel Bresolin. Foto: Deise Bach
Secretário de Saúde de Francisco Beltrão Manoel Bresolin. Foto: Deise Bach

Ao longo de 2024, a saúde em Francisco Beltrão enfrentou desafios significativos, mas conseguiu reorganizar serviços e melhorar indicadores importantes. O secretário de Saúde do município, Manoel Bresolin, avalia o ano como um período de superação, marcado por avanços após as crises geradas pela pandemia de COVID-19 e pela epidemia de dengue.

“Os desafios que enfrentamos não surgiram apenas em 2024. A pandemia desorganizou completamente o sistema de saúde, e logo em seguida veio a epidemia de dengue, que trouxe uma demanda gigantesca. Isso nos obrigou a redirecionar recursos e esforços para atender os casos emergenciais, deixando de lado ações preventivas e organizacionais. Esse reflexo foi sentido em vários setores da saúde,” explicou Bresolin.

Apesar das dificuldades, o secretário destacou que 2024 foi o ano em que a saúde municipal conseguiu se reorganizar. “Os indicadores já mostram melhora. Por exemplo, conseguimos reduzir a mortalidade infantil de 14 para 8,7 por mil nascidos vivos, um número abaixo da média estadual e regional. Isso demonstra que conseguimos retomar os serviços essenciais com qualidade,” afirmou.

Francisco Beltrão também avançou na implantação de novos serviços, como o ambulatório de saúde mental, a clínica de fisioterapia e o programa Acolher, voltado ao atendimento materno-infantil. O município ampliou ainda a oferta de tratamentos domiciliares, como a oxigenoterapia, que atende cerca de 120 pacientes em casa.

No entanto, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) continua sendo uma das maiores queixas da população. O secretário reconhece os problemas, mas ressalta que a sobrecarga no atendimento é um reflexo do uso inadequado da unidade. “A UPA é para urgências e emergências, mas muitos pacientes a procuram para casos que deveriam ser atendidos nas unidades básicas de saúde. Ainda assim, conseguimos atender cerca de 10 mil pessoas por mês, com tempos de espera abaixo da média estadual e nacional,” pontuou.

Para o futuro, Bresolin destaca a necessidade de ampliar leitos hospitalares e investir na atenção básica. “Hoje, o principal problema não é mais falta de dinheiro, mas de leitos. Ampliar nossa capacidade hospitalar e atrair novos serviços será fundamental para atender à crescente demanda. A saúde sempre tem margem para melhorar, e nosso planejamento é avançar ainda mais nos próximos anos,” concluiu.

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