Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
24 de abril de 2024
Rádios

Que venha 2014

Notícias de Francisco Beltrão, Palmas e da região Sudoeste do Paraná

Geral

por redação

Publicidade

Por Larissa Mazaloti

 

Uma sexta-feira de cor laranja, que deixou cidades em silêncio em todo o Brasil. Da agitação confiante ao semblante desesperado de uma torcida que apesar dos pesares, acredita, vibra e se xinga, não é por mal, é por não admitir que os nossos não foram os melhores dessa vez.

 

Publicidade
Publicidade

Tenho um amigo que não gosta nada dessa história de Copa do Mundo. Ele sempre que o futebol em nada acrescenta na vida dos brasileiros comuns, que por se preocuparem demais com times e campeonatos, os cidadãos esquecem da cultura e da política. Mas até ele ficou chateado.

 

Afinal, essa era nossa. Tinha tudo para ser nossa. O Dunga vacilou, é verdade, mas ele não fez sem acreditar. E mesmo com as críticas, sabe-se bem que bom, o time era, apenas, talvez sem muitas opções. Mas ontem não perdemos para a Holanda. A Seleção Brasileira perdeu para si, ou pior, para os próprios erros.

 

Publicidade
Publicidade

A insistência pela direita, um Kaká travado, um Luiz Fabiano não muito fabuloso, um Robinho sem muitas pedaladas, um Felipe Melo um tanto imaturo. Até diante dos meus olhos leigos, uma substituição inútil do Dunga, quando tudo que ele precisava era injetar um algo a mais.

 

Mas teve um capitão Lúcio que não só, não tanto ontem, mas em outros jogos até teve uns segundos de atacante, mas que liderou uma zaga que só foi destruída pela laranja mecânica. Teve um Daniel Alves que correu, que se rasgou, que ganhou cara de soldado em campo, teve também um Julio Cesar, que abalado, prestou respeito e coerência ao falar logo da angústia no peito, tão parecida com a de todos nós.

 

Publicidade
Publicidade

A verdade é que o ônibus da Seleção estava mesmo lotado. A gente sempre vai junto, vai com o coração, com a esperança. Ah esse sentimento, que muito mais cinco, seis vezes, é coisa de brasileiro mesmo sempre.

 

Em cada um deles que a gente anima: Vai! Vai, é sua! A gente se identifica, se imagina, se apropria, e não importa o quanto os mais frios falem mal dessa paixão. Não importa quantos técnicos mal humorados teremos que engolir, brasileiro que é brasileiro não desiste nunca.

 

Publicidade
Publicidade

Em 2014, que não soem as vuvuzelas, mas que rufem os tambores na terra do samba.
 

Publicidade