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Grupo RBJ de Comunicação,
20 de abril de 2024
Rádios

Projeto da Unioeste organiza e dá visibilidade ao trabalho de mulheres agricultoras

Iniciativa é do campus de Francisco Beltrão. Atualmente projeto reúne 30 representantes de instituições.

Educação e Cultura

por Angela Maria

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Francisco Beltrão, realiza o projeto de extensão denominado Coletivo de Mulheres Agricultoras. A equipe da universidade assessora instituições que reúnem produtoras rurais visando organizar e dar visibilidade aos seus trabalhos.

Atualmente o Coletivo de Mulheres Agricultoras reúne 30 representantes de instituições que, por sua vez, reúnem centenas de outras. Coordenado pela professora de Geografia, Roseli Alves dos Santos, as ações do projeto passaram a ser no formato digital no último ano, por causa da pandemia.

Por exemplo, o Dia da Mulher foi celebrado de forma virtual com um público bastante urbano e com a presença de lideranças das organizações da agricultura familiar. Diferente de anos anteriores em que as mulheres do campo participavam das comemorações em eventos presenciais.

Em novembro de 2020 foi realizado um encontro para o lançamento do Atlas da questão Agrária do Paraná, que contém capítulo específico sobre gênero no campo. O capítulo foi organizado pelo grupo Corpo, Gênero e Diversidade da Unioeste.

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“Tivemos um espaço para discutir a agroecologia e a participação das mulheres. Foi um momento importante para a divulgação do trabalho das mulheres, já que o encontro reuniu pessoas de todo país”, disse a professora Roseli.

PLANTAS MEDICINAIS – Outro trabalho realizado pelo Coletivo de Mulheres Agricultoras foi a organização de um projeto para o resgate do cultivo de plantas medicinais, que mais tarde se transformou em uma associação própria. As mulheres começaram a cultivar as plantas medicinais individualmente em seus terrenos e lotes e hoje comercializam as plantas em forma de chá para o programa de alimentação escolar de Francisco Beltrão.

Para Daniela Celuppi, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Francisco Beltrão, o cultivo dessas ervas se deu pelo resgate da tradição. “Iniciamos um debate para o cultivo destinado ao consumo das  famílias e, mais tarde, surgiu a ideia de ter uma renda com a atividade”, explica. (AEN)

 

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