Presidente do legislativo de Palmas é vaiado pelo público em ato solene

As votações para a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Palmas foi vista com estranheza pela população de Palmas deixando marcas no grupo partidário que elegeu o prefeito João de Oliveira (PMDB) e desconfiança nos partidários do grupo que perdeu as eleições em 07 de outubro. Os entendimentos e ajustes de interesses ficaram tão complexos, a ponto de dois candidatos do PMDB lançarem chapa à mesa Diretora.

A chapa tendo como presidente o recém-eleito vereador, Marcio Rafael Mergen Lima (PMDB) recebeu os votos também dos demais integrantes do grupo, Acioli Ribas e Alberto Thaler (PTB); Adilson Piran(PMDB); Joana Darc Franco de Araújo(PPS) e ainda da vereadora Jocélia Paim(PT), que anunciou posição de apoio ao prefeito João de Oliveira. Não aceitando apoiar o nome de Acioli Ribas, vereador que obteve 2002 votos em sete de outubro, o presidente do PMDB de Palmas, Wilmo Correia da Silva se aliou com a oposição considerados ferrenhos adversários, até ontem (01), para conseguir sua eleição. O peemebista era até então tido como uma das grandes forças de apoio ao prefeito eleito, João de Oliveira.

Desta forma, com 07 votos foi eleito presidente da Casa, tendo como vice, o vereador Marcos Antonio da Silva Gomes (PCdoB); Nilo Deitos (PSD); primeiro secretário e Edson Kemes(PDT), segundo secretário.

Em seu discurso de posse o presidente eleito, Wilmo Rodrigues Correia da Silva, foi fortemente vaiado pelos presentes ao solenidade de posse pela postura adotada na eleição da mesa diretora. As vaias começaram a ser feitas quando Correia da Silva criticou os vereadores de seu próprio grupo político, até 07 de outubro, chamando-os de perseguidores e antidemocráticos. “Parece que estamos em Brasília, parece que temos também Carlinhos Cachoeira em Palmas”, relacionando os fatos políticos locais aos vivenciandos no governo federal. A manifestação foi imediatamente rechaçada pelos presentes no centro Cultural Dom Agostinho José Sartori.

Ao Portal RBJ, o novo presidente do Legislativo disse adotou essa postura no sentido de não permitir a formação de um bloco de oposição ao prefeito João de Oliveira, na Câmara. “Quero dizer ao meu grupo, que o prefeito João não terá oposição na Câmara”, destacou Wilmo, salientando que não se sente um traidor. ” Minha postura foi correta, séria e honesta”, garantiu Wilmo, que recebeu os votos dos vereadores que participaram da coligação do então prefeito, Hilário Andraschko(PDT), Nilo Deitos; Marcos Gomes, Edson Kemes, Luis Otávio Sendeski, Cristien Galli e Sidnei Alembrandth.