Polícia Científica afirma que não há justificativa técnica para Palmas ter unidade do antigo IML

Assunto que “volta e meia” retorna às discussões, a instalação de uma unidade do antigo IML (Instituto Médico Legal) em Palmas, Sul do Paraná, foi tema de promessas de campanha e comprometimentos por parte de candidatos nas eleições deste ano. Porém, a Polícia Científica afirma que não há justificativas técnicas para implantação de uma unidade no município.

Diante das várias manifestações, o Departamento de Jornalismo da Rádio Club buscou informações para entender quais são os critérios para a criação da estrutura no Paraná. Um dos primeiros pontos é que o Instituto Médico Legal não existe mais. Ele foi extinto em 2022, quando foi aprovada e sancionada pelo Governo do Estado, a Lei Orgânica da Polícia Científica, que incorporou as atribuições do IML e do Instituto de Criminalística, que foram extintos.

A própria legislação da Polícia Científica não é clara nos critérios que são adotadas para se criar novas unidades ou postos avançados da Polícia Científica. Um dos artigos da Lei, prevê que cabe ao diretor-geral da corporação, a criação ou extinção de novas unidades.

Em contato com a assessoria da Polícia Científica do Paraná, o Departamento de Jornalismo da Rádio Club foi informado que a abertura de novas unidades depende de estudos técnicos realizados pela Direção-geral, considerando a demanda, a localização e os principais exames realizados em cada local e a Polícia Científica já antecipa, que Palmas segue sendo atendida pela unidade de Pato Branco, “sendo o serviço realizado normalmente sem o registro de intercorrências, não justificando abertura de unidade plena ou posto avançado na cidade”.

O assunto foi tratado no programa Pauta Dinâmica da Rádio Club desta terça-feira (29). Para o coordenador da emissora, Ivan Cezar, como o município já tem o não por parte da Polícia Científica, agora cabe aos representantes de Palmas buscarem a criação de uma unidade pelas vias políticas. Ouça no player abaixo: