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25 de março de 2025
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Palmas registrou quase 100 casos de hepatites virais em uma década

Neste domingo, 28 de julho, foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.

Saúde

por Guilherme Zimermann

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Em dez anos, quase 100 casos de hepatites virais foram registrados em Palmas, Sul do Paraná. Mais da metade dos diagnósticos foram de pacientes do sexo masculino. Faixa etária dos 20 a 39 anos é a que tem maior número de registros da doença.

Neste domingo, 28 de julho, foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, data que buscou chamar atenção da população para ações de prevenção para essas inflamações que atacam o fígado, órgão que tem a função de desintoxicar nosso organismo.

As hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D, mais comum na Região Norte do país, e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia, segundo o Ministério da Saúde.

Ponto que merece atenção é que as hepatites virais são doenças cujos sintomas muitas vezes passam despercebidos, só se manifestando quando a doença já está em na forma crônica ou até que haja alguma complicação relacionada. Quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Em algumas pessoas a doença se torna crônica. O vírus fica instalado no fígado até que o órgão perca a função, o que pode ocasionar cirrose e, em alguns casos, câncer de fígado.

Levantamento realizado pelo Departamento de Jornalismo da Rádio Club junto ao Ministério da Saúde, apurou que entre 2013 e 2022, foram diagnosticados 95 casos de hepatite em Palmas, sendo 53 de pacientes do sexo masculino e 42 do sexo feminino.

A faixa etária dos 20 a 39 anos foi a que apresentou o maior número de diagnósticos, com 44 registros. Na sequência está a faixa dos 40 a 59 anos, com 41 casos. Mas houve registros também diagnósticos de crianças, adolescentes e idosos.

Segundo o Ministério da Saúde, a principal forma de transmissão da hepatite A é a fecal-oral. Os casos estão relacionados principalmente a falta de saneamento básico, alimentos inseguros, baixos níveis de higiene pessoal. Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo e contato sexual.

No caso das hepatites B e C, as principais formas de contágios estão relacionadas ao contágio sexual, em relações sem preservativo e também ao uso de objetos contaminados como agulhas e seringas. Entre os tipos de hepatite registrados em Palmas entre 2013 e 2022, um foi do vírus A. Outros 62 do tipo B e 30 casos de hepatite C.

A principal forma de prevenção à hepatite C é a utilização de preservativos em relações sexuais, medida que se aplica também aos tipos A e B, que contam ainda com a vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com dados do Painel de Cobertura Vacinal do Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (29), o índice de imunização de crianças com menos de 30 dias com a vacina contra hepatite B era de 64%. A cobertura da vacina em crianças menores de um ano estava em 75% e vacina infantil contra a hepatite A atingia índice de 59%. Para todos os imunizantes, a meta é de 95%.

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