Palmas precisa de um novo cemitério?
Jornal do Meio Dia da Rádio Club provocou um debate entre os ouvintes, sobre a necessidade de um novo campo santo.
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Em qualquer localidade, o cemitério faz parte do cotidiano da comunidade. Ele ajuda também a contar a história, refletindo as diferenças sociais, acompanhado até mesmo pelos ciclos econômicos.
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Em Palmas, Sul do Paraná, o campo santo municipal, localizado no bairro Santuário, é um exemplo. Um dos cemitérios mais antigos do Estado, ele guarda boa parte da história da região, preservando a memória de milhares e milhares de palmenses.
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No entanto, não são raros os relatos de pessoas que têm dificuldades em realizarem os sepultamentos de seus entes queridos, pelo número de túmulos e pelo espaço reduzido para novos jazigos no cemitério municipal.
Na última semana, o Jornal do Meio Dia da Rádio Club provocou um debate entre os ouvintes, sobre a necessidade da construção de um novo cemitério em Palmas. As manifestações favoráveis à um novo espaço ficaram um pouco à frente daquelas que consideram não haver necessidade da construção.
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As dificuldades de acesso foram os principais pontos citados para a defesa da construção de um novo cemitério. Houve sugestões para que o novo espaço contasse com modelo de sepultamento em gavetas. A construção de um crematório também surgiu entre as manifestações.
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Por outro lado, ouvintes afirmaram que uma reorganização do espaço atual, com a implantação de um espaço com gavetas seria mais viável, sem a necessidade de destinar um novo espaço para sepultamentos. Lembrando que a prefeitura detém de uma parte para enterros também no cemitério Jardim da Paz, no bairro Aeroporto.
As discussões para a construção de um novo cemitério em Palmas não são novas. Pesquisa realizada pelo Jornalismo da Rádio Club apurou que em 1966, uma Lei Municipal foi aprovada pela Câmara de Vereadores, prevendo a construção de um novo campo santo na região do Bairro Lagoão.
As Leis Orçamentárias do município para os anos de 1995, 1996 e 1997 previam que fosse providenciado um local para instalação de um novo cemitério. Em 1996, foi aprovada pela Câmara e sancionada pela prefeitura, Lei que autorizou a compra de uma área para a construção de um cemitério no Lagoão. No ano seguinte, a Lei foi revogada, para que a área em questão fosse destinada à construção do projeto habitacional que hoje é o Bairro Eldorado.
As Leis de Diretrizes Orçamentárias do município para os anos de 1998 e 2000 previam ações para viabilizar a instalação de um novo cemitério e promover a ampliação da estrutura do cemitério do bairro Santuário.
A proposta mais recente sobre o assunto é do ano de 2017, quando houve a publicação de Lei Municipal tratando da construção de um cemitério no Bairro Lagoão, espaço que deveria contar também com uma Capela Mortuária. Como é de conhecimento geral, nenhum dos projetos saiu do papel.