Núcleo de Diabetes realiza palestra neste feriado
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por Juliana Raddi
Segundo dados do Ministério da Saúde o número de brasileiros com diabetes cresceu 61,8% em 10 anos. A doença atinge 8,9% da população brasileira, que pode contar com ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Núcleo de Diabetes de Francisco Beltrão há mais de 10 anos tem como objetivo apoiar os portadores da doença e esclarecer possíveis dúvidas. Nesta terça-feira (05), às 17h15 será realizado o encontro mensal do grupo com o tema: A importância da família no tratamento do diabetes.
A coordenadora do núcleo, Georgine Machado Zapello comentou que a data foi escolhida visando abranger o maior número de pessoas, “aproveitando o feriado, já que não tem aula, quem não trabalham na parte da noite, então a gente convida a sociedade toda, quem tem algum familiar com diabetes, os amigos, enfim, quem tiver interesse”.
O Brasil está em quarto lugar na escala do ranking dos países com o número de casos de diabetes. Por isso é fundamental estar atento a alguns sintomas, “entre os principais, muita sede, vontade de urinar, perda repentina de peso, aumento de apetite, cansaço, sono em excesso, visão turva ou embaçada, e infecções de feridas que demoram a cicatrizar”, a coordenadora esclarece que ao perceber três ou mais sintomas desses citados é importante procurar uma unidade de saúde.
Existem basicamente três tipos de diabetes, Tipo 1: que usa insulina porque o pâncreas parou de funcionar, Tipo 2: usa comprimidos e em alguns casos a insulina, porque o pâncreas funciona parcialmente e a Diabetes Gestacional: quando desenvolvida pela mulher durante a gravidez.
Para não diabéticos o limite de glicemia em jejum é de 100, para diabéticos isso é muito é particular, depende de cada situação, porém a Organização Mundial de Saúde regulamentou que entre 80 e 180 a pessoa não terá tantos riscos para saúde.
Uma doença silenciosa que caso não seja tratada pode afetar outros órgãos, como a visão, os rins, o coração, “normalmente as sequelas aparecem ao longo de 8 a 10 anos, as pessoas pensam que não há risco, mas eu digo não imediatamente, daqui 10 anos certamente terão problemas”, comenta Georgine.
O encontro será realizado na Escola Bom Pastor, próximo ao batalhão da Polícia Militar, no bairro Luther King.