Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
19 de abril de 2024
Rádios

Núcleo da Acefb promove palestra sobre “ameaça real para a região”

Geral

por Evandro Artuzzi

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O Núcleo dos Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nuvetz) da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb) vai tratar sobre um tema preocupante na próxima terça-feira, 6 de junho, na Acefb. O médico veterinário José Carlos Zanella abordará o tema “Leishmaniose na região Sudoeste do Paraná: relatos de casos, uma ameaça real.”

Podem participar do encontro todos os profissionais da área de veterinária e zootecnia e demais interessados. “É uma doença que começou a nos preocupar e vem crescendo no Brasil. Por isso faremos essa palestra de conscientização na Acefb”, disse Zanella.

O que é a Leishmaniose?

Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: tegumentar ou cutânea e a visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.

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Leishmaniose visceral: é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue). Seus nomes variam de acordo com a localidade, os mais comuns são mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

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