Mulheres recebem homenagens da Diocese
São mulheres do lar, da comunicação, da segurança, do mundo do trabalho, da evangelização, mulheres consagradas.
Religião
por Luiz Carlos
O Dia Internacional da Mulher deve ser pensado como uma data reflexiva e não somente motivo comercial e de comemoração.
Vivemos num país com um número assustador de feminicídios e muitas das causas estão atreladas à maneira como a mulher é tratada socialmente.
8 de março foi escolhido dia da mulher pela ONU. A data celebra conquistas sociais, políticas e econômicas ao longo dos anos.
A Pastoral da Comunicação da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão presta homenagem às mulheres, destacando segmentos em que atuam e fazem a diferença.
São mulheres do lar, da comunicação, da segurança, do mundo do trabalho, da evangelização, mulheres consagradas. São mulheres que fazem de seu dia a dia a razão de sua existência promovendo a paz, levando o amor, contribuindo para o crescimento da Nação e, principalmente, a valorização da família.
O cuidado da família é uma missão especial, diz Ilaine Correia da Silva, que se dedica integralmente ao lar: “A minha missão e vocação em nenhum outro lugar seria tão digna e amada, cheia de valores, o quanto eu realizo na minha casa, cuidando do maior tesouro, a minha família”.
Para a mulher empresária, Ilisia Terezinha Piran Guindani, o ser mulher é a busca constante do equilíbrio: “No meu trabalho como empresária procuro fazer o bem em todos os sentidos. Na família, no trabalho e na comunidade estamos sempre a serviço em promover o bem com fé na esperança que sempre estamos fazendo pelo melhor”.
A soldado da Polícia Militar, Thiara Maria Anginoni, faz parte de um segmento onde a maioria é composta por homens. É um desafio, mas também uma missão de vida, diz ela: “A policial feminina trabalha ao lado do policial masculino exercendo as mesmas funções e responsabilidades. A policial feminina tem uma certa sutileza na resolução das situações. Trabalhar em um ambiente predominantemente masculino tem desafios. Ser policial feminina é mais que uma profissão, é uma missão de vida”.
Ser mulher e avó, é ser mãe duas vezes, diz Graciana Possato: “É uma graça de Deus. É poder ser mãe duas vezes, é ter a oportunidade e o tempo de evangelizar os nossos netos, pois muitas vezes os pais não têm esse tempo devido ao trabalho”.
Para a catequista Moire Beltrame da Silva, a participação da mulher na catequese faz parte da contribuição para a educação da fé para com as crianças: “É gratificante perceber tantas mulheres assumindo a missão na catequese. Como eu mudei, como eu tinha me tornado outra pessoa, como mãe, esposa e como amiga, a partir do trabalho na catequese”.
A mulher tem conquistado cada vez mais o seu espaço no jornalismo, fazendo uma comunicação diferenciada pelo seu jeito de ser, contribuindo com a busca da igualdade, ressalta a radialista Ângela Maria: “A comunicação oportuniza a trazer a vida como ela é através de fatos reais de nosso dia a dia. Isso me faz crescer como pessoa e profissional. Sendo a mídia uma das responsáveis pela transformação da sociedade e ser uma profissional dessa área é ser um passo importante para que as mulheres possam se juntar em busca de igualdade”.
A Vida Consagrada é o modo de viver das pessoas que deixaram as suas vidas profissionais e familiares. Para Ir. Rosa Masiero, a mulher consagrada tem uma sensibilidade particular pelas coisas de Deus: “e por isso com seu jeito de ser e viver expressa através de seus gestos a misericórdia, a ternura e o amor que Deus tem por toda a criatura feita a sua imagem e semelhança. A mulher consagrada, a exemplo de Maria, acolhe o convite de Deus para ser sua discípula e a Ele consagra todo o seu ser para levar Jesus aos irmãos, especialmente aos que mais sofrem para que experienciem o seu consolo e conforto”.