Mirtilo e amora produzidos em Palmas ganham centros consumidores do país
PALMAS
AgriculturaEconomia
por redação
Além da maçã, o mirtilo(blueberry) e a amora produzidos em Palmas, sul do Paraná, estão ganhando mercado em vários centros consumidores do país, como é o caso do Norte do Paraná, Curitiba, São Paulo e Minas Gerais. A atividade, pioneira em nível de estado, foi iniciada no município em 2004 na Fazenda Capão Seco de propriedade de Maria de Lurdes Loureiro Giotto, há 18 quilômetros da cidade, às margens da PRT 449 entre Palmas e Mangueirinha.
A iniciativa do engenheiro-químico e empresário Marco Giott, atualmente abrange uma área de 7 hectares onde são cultivados os frutos com características industriais e de mesa, que alcançam uma produção entre 18 a 20 toneladas por safra. Conforme Dona Lurdinha, como é conhecida a produtora, a colheita inicia em novembro e se estende até janeiro, sendo toda orgânica e certificada pela TECPAR(Instituto de Tecnologia do Paraná).
Conforme Dona Lurdinha, está sendo estabelecida uma parceria com o Departamento de Agricultura do município, para a produção de mudas para que outros produtores possam plantar tanto a amora, quando o mirtilo, que é uma fruta comum nos Estados Unidos e em alguns países europeus, principalmente porque é rica em vitaminas, sais minerais, açúcares e ácidos. Também tem propriedades de anti-sépticas, antidiarréicas e anti-hemorrágica.
O Mirtilo, que é pouco produzido no Brasil, por conta de necessidades climáticas especiais, encontra em Palmas um clima favorável por ser uma região bastante fria. Há registro de plantações, além de Palmas, nos municípios da Serra Gaúcha e Catarinense, que apresentam condições climáticas idênticas às registradas no Sul do Paraná.