Francisco Beltrão intensifica combate à dengue com grande mutirão em três bairros
A ação abrangerá os bairros Padre Ulrico, Terra Nossa e Conjunto Esperança, mobilizando cerca de 100 servidores públicos
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Com o aumento dos casos de dengue na cidade, a Prefeitura de Francisco Beltrão, em parceria com diversos setores municipais, realiza nesta sexta-feira (28) e sábado (29) um grande mutirão contra a doença. A ação abrangerá os bairros Padre Ulrico, Terra Nossa e Conjunto Esperança, mobilizando cerca de 100 servidores públicos.
Em entrevista à Rádio OndaSul FM, o coordenador de endemias do município, Álvaro Guancino, destacou a importância da participação da população na remoção de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
“Ontem saiu a última estatística da dengue em Francisco Beltrão. No mês de março, já contabilizamos 89 novos casos, totalizando 113 confirmados este ano. Atualmente, quatro pacientes estão hospitalizados, mas todos estão estáveis”, afirmou Guancino.
Mutirão mobiliza diferentes setores da Prefeitura
O mutirão contará com a participação de equipes da zeladoria, infraestrutura e meio ambiente. Durante os dois dias de ação, serão utilizados caminhões de lixo e retroescavadeiras para a remoção de materiais pesados que possam acumular água.
“Este será o maior mutirão do ano, tanto em número de profissionais envolvidos quanto em abrangência territorial. Nossa meta é percorrer mais de 4 mil imóveis nestes três bairros, retirando possíveis criadouros do mosquito da dengue”, explicou o coordenador.
Para garantir o sucesso da operação, a população dos bairros atendidos foi orientada a antecipadamente separar e descartar itens que possam acumular água. Além disso, sacos plásticos foram distribuídos às famílias para facilitar o recolhimento dos resíduos.
“O mutirão não é apenas uma questão de limpeza urbana, mas uma ação fundamental para a saúde pública. Queremos conscientizar a comunidade sobre a importância de manter os terrenos livres de focos do mosquito”, destacou Guancino.
Diminuição dos casos, mas risco ainda persiste
Apesar de uma leve redução na taxa de infestação do mosquito Aedes aegypti — que caiu de 2,3% em janeiro para um nível considerado de médio risco —, a situação ainda exige atenção.
“Cada mutirão realizado pode representar um caso a menos de dengue e, principalmente, menos internações. Seguimos monitorando os bairros mais críticos e definindo as próximas ações para manter a doença sob controle”, concluiu o coordenador.
O pedido para que todos os moradores colaborem no combate à dengue, eliminando recipientes com água parada e mantendo os quintais limpos.