Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
29 de março de 2024
Rádios

Formaturas ou desvio de caráter?

Notícias de Francisco Beltrão, Palmas e da região Sudoeste do Paraná

Geral

por redação

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Por Adair De Toni

 

Observando as formaturas de Ensino Médio podemos avaliar a gravidade do ensino existente. Podemos citar desde a postura dos representantes “oficiais” até mesmo o erro alucinante do mestre de cerimônias. Erros de português equivalente a de alunos de primário.

 

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A desqualificação dos representantes destes segmentos é preocupante. É impossível não perguntar: e nossos filhos? Estarão formados por pessoas que não levam a sério, sequer uma formatura? Em nenhum momento é mostrada a seriedade de um cerimonial.

 

Para agravar, nestas “cerimônias” é permitido aos adolescentes entrar com uma garrafa de uísque para cada formando. Nesta naturalidade, uns amontoados de pais se acotovelavam e estão ausentes da falta de formalidade exigida em um cerimonial. As coisas vão se complicando no desenvolvimento do processo. Absurdamente ouve-se o mestre de cerimônia “chamar” as “autoridades” igualmente como chamamos animais. Parece que as “autoridades” não foram convidadas e sim intimadas a estar lá.

 

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A etiqueta cerimonialista basicamente é constituída do máximo de rigor, mas não é exigida pelos integrantes da educação nestes acontecimentos sérios. Nova pergunta: como ficarão os alunos de menos possibilidades financeiras, sem opção de algo melhor, ou como ficam os pais que só podem alugar roupas já batidas para seus filhos?

 

Em nossos “achismos” concluímos que por falta de prévia educação, alguns pais ficarão meses pagando roupas, que em sua ingenuidade, seus filhos por um breve momento são únicos em roupas exclusivas (alugadas dezenas de vezes). Observa-se nestes eventos a seriedade da veste apenas de algumas pessoas, talvez por saberem da seriedade e de se portar como o evento pede.

 

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Vamos acreditar que no futuro, todos acordarão e verão que só pessoas com pouco conhecimento e etiqueta social estavam presentes em um momento tão sério da vida deles e que cabe a cada um deles melhorar.

 

E vamos confiar que a liberação de bebidas alcoólicas para cada um dos formandos foi só para impressionar. Que foi apenas um momento de irresponsabilidade dos organizadores que 150 litros de bebidas alcoólicas, mais dois drinques de brinde, que faziam parte do pagamento da “graduação”, de alguma forma não trariam resultados catastróficos.

 

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Exemplo? Um carro dirigido por um de menor de idade invade uma casa, invade a cozinha de alguém. Para piorar, este alguém não tinha nada a ver com as altas taxas de álcool dos formandos. De quem é a responsabilidade?
Dos organizadores? Da agência de formatura? Dos pais? Da educação precária? Do juizado de menor? Da falta de cumprir o estatuto do adolescente?

 

Não tem como fazer destas perguntas um indicador. Porém pode-se dizer que será tarde quando for tomada uma atitude. A constatação é que vai acontecer cedo ou tarde e só esperamos quer alguém que poderia tomar uma atitude agora, não deixe de fazer.
 

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