Família de Gilmar Pelegrini pede justiça após dois anos de sua morte em acidente
Ele era cadeirante e visitava o túmulo do filho quando foi atropelado por carro desgovernado
Polícia
por Lucas Maciel
No dia 7 de novembro de 2021 Gilmar Pelegrini que era cadeirante, morreu após ser atropelado na rua Abdul Pholmann no Bairro Aeroporto quando ele e sua esposa Janete visitavam o túmulo do filho Caíque Kauan Tavares Pelegrini de 17 anos que havia sido encontrado morto em março daquele ano.
Por volta das 18h50 daquele dia Gilmar saía do cemitério quando foi atingido por um carro que desceu a rua desgovernado e o atropelou levando á óbito ainda no local.
Dois anos depois do caso a família realizou uma manifestação pedindo justiça e alegando que os ocupantes do carro envolvido no acidente estavam alcoolizados.
A esposa de Gilmar, Janete alegou que sofre com os traumas da perda do filho que em março daquele ano foi encontrado morto com disparos de arma de fogo no túnel de contenção de enchentes no Bairro Padre Ulrico – crime que segundo ela também não foi explicado. Cerca de oito meses depois ela perdeu o marido neste acidente logo após visitarem o túmulo do filho.
Em entrevista ao repórter Patrick Rodrigues da Rádio Onda Sul, ela falou sobre o pedido de justiça pela morte do esposo.
A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a morte de Gilmar e encaminhou o inquérito policial ao Ministério Público. O advogado da família, Paulo Heinz, informou á reportagem da Onda Sul que existem dois processos no âmbito civil e criminal e que o Ministério Públicou pediu 90 dias de suspensão da análise do caso ainda em 31 de outubro de 2023.