Dom Edgar reforça pronunciamento dos Bispos do PR sobre Parceiros da Escola
Bispo de Palmas-Francisco Beltrão retomou pontos de preocupação e motivou para participação na consulta nas escolas.
Educação e Cultura

Com o início da consulta pública para a apreciação do Projeto Parceiro da Escola, pelo governo do Estado, a Igreja Católica voltou a demostrar a preocupação dos Bispos do Paraná em torno da proposta. O processo, junto as Escolas Estaduais iniciou nesta sexta-feira, 06 de dezembro e segue até segunda-feira, 09, em 177 unidades educacionais púbicas paranaenses.
Em Nota, o Bispo de Palmas-Francisco Beltrão, que é o Referencial da Pastoral da Educação do Regional Sul 2 da CNBB, defende que “a educação continue sendo um caminho de esperança, inclusão e transformação para as gerações futuras”.
Com base em posição conjunta, recentemente publicada pelos Bispos de todas as Dioceses do Estado, Dom Edgar Xavier Ertl, enfatiza a grande preocupação com os desdobramentos da Lei 22.006/2024, que institui o programa ‘Parceiros da Escola’.
Num dos pontos argumenta que até compreende-se a possibilidade de progresso da proposta, mas alerta que não se pode ignorar o desconforme e questionamentos de muitos educadores, pais, alunos e especialistas em educação. Além disso, reitera que é fundamental que as políticas públicas sejam amplamente debatidas e que a prioridade deve ser o fortalecimento da educação pública, assegurando igualdade de oportunidades para todos.
Uma das maiores preocupações dos Bispos é com a interferência de interesses privados na gestão pública educacional. “A educação não pode se tornar um meio de lucro; ela é, antes de tudo, um direito fundamental garantido pela Constituição”, salienta.
Destaca que o papel da Igreja é orientar pais, professores e funcionários das escolas a refletirem profundamente sobre o impacto desse projeto no futuro de seus filhos e da educação pública.
Motiva a população envolvida neste processo a participarem da votação levando em consideração os princípios de justiça, igualdade e o bem comum. Ao invocar o Espirito Santo para iluminar as decisões, Dom Edgar reforça posição de que a educação continue sendo um caminho de esperança, inclusão e transformação para as gerações futuras.