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20 de abril de 2024
Rádios

Dom Edgar Ertl aborda nascimento do Salvador em seu artigo semanal

CotidianoReligião

por Luiz Carlos

D. EDGAR ERTL
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[Grupo RBJ de Comunicação] Dom Edgar Ertl aborda nascimento do Salvador em seu artigo semanal — Dom Edgar Ertl, Bispo da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão.
Dom Edgar Ertl, Bispo da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão.

Em seu artigo semanal à imprensa, Dom Edgar Xavier Ertl, Bispo da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, faz uma abordagem sobre o Natal. Diz que: “No mistério da encarnação do vosso Filho, nova luz da vossa glória brilhou para nós. E, reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos”.

Leia abaixo, o artigo

Ele será chamado pelo nome de Emanuel”!

                                                                                   Alegremo-nos! É o Natal de Jesus. Nasceu-nos o Salvador! Um nascimento original, marcado pela ação de Deus. Vale a pena recordar com a ação teológica agiu na vida da jovem Maria, prometida em matrimônio a José. Não viviam juntos ainda. Apenas prometidos um ao outro conforme a tradição judaica. Maria ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José impacientou-se! Ele era justo e pensou em abandonar em segredo sua futura esposa. Entretanto fora surpreendido pelo enviado do Senhor, o anjo com veemência e segurança, dizendo-lhe: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus” (Mt 1,20-21).

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O relato mostra com toda a clareza que a maternidade de Maria não é obra de José, mas do Espírito Santo, fato afirmado duas vezes no breve relato. As profecias antigas já afirmavam: “Eis que uma virgem conceberás e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: ‘Deus está conosco’ (cf. Mt 1,22-23). Após o nascimento, Natal, José deu ao menino o nome de Jesus (cf. Mt 1,25). Ao dar o nome do menino, a missão de José, ele age como pai legal. O nome do menino significa a missão: “Salvar seu povo” cumprindo-se as profecias – Jesus é filho da história humana, “nascido de mulher” e da promessa divina. Salvação teológica, não política.

Prefácios natalinos

Esta palavra quer dizer “o que é falado antes”, ou seja, a oração que antecede a consagração eucarística, durante as missas litúrgicas, evoca o sentido teológico do Natal. Vamos conhecê-los para bem celebrar o Santo Natal de 2020: “No mistério da encarnação do vosso Filho, nova luz da vossa glória brilhou para nós. E, reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos” (Prefácio do Natal 1). Ou “Ele, no mistério do Natal que celebramos, invisível em sua divindade, tornou-se visível em nossa carne. Gerado antes de todos os tempos, entrou na história da humanidade para erguer o mundo decaído. Restaurando a integridade do universo, introduziu no Reino dos Céus o homem redimido” (Prefácio do Natal 2). Ainda: “Por ele, realiza-se hoje o maravilhoso encontro que nos dá vida nova em plenitude. No momento em que vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos” (Prefácio do Natal 3). Que experiência extraordinária lê-los e celebrá-los nestes três prefácios natalinos!

Desejos natalinos

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Nossas felicitações afetuosas quem sabe neste ano estão comprometidas em virtude da pandemia do Coronavírus que nos tem marcado profundamente desde o mês de março.  Todavia, o que celebramos é o nascimento do Salvador e já anunciado pelo profeta: “Hoje surgiu a luz para o mundo: o Senhor nasceu para nós. Ele será chamado admirável, Deus, Príncipe da paz, Pai do mundo novo e o seu reino não terá fim” (Is 9,2.6). Aqui está o fundamental desta data festiva e memorável. Então, mesmo nas contingências e fragilidades, próprias destes tempos epidêmicos, celebremos, pois, com alegria e esperança a chegada do nosso Salvador. Jesus é a luz que nos ilumina nestes tempos sombrios, impróprios, incomuns e incertezas humanas e, por vezes, céticos em perspectivas. Deixemo-nos envolver por sua bondade e amor e nos disponhamos ao encontro com ele nas liturgias nas comunidades de fé, nossas paróquias, bem como em nossas famílias, “Igrejas Domésticas”, verdadeiras manjedouras, lugares de vida nova, de ternura e esperança.

Alegremo-nos! É o Natal de Jesus. Nasceu-nos o Salvador! Feliz Natal!

Dom Edgar Ertl

 

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